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Infidelidade pode melhorar a autoestima? Pesquisa sugere que sim

Infidelidade e autoestima: pesquisa revela impacto surpreendente da traição na dinâmica dos relacionamentos.



Quem disse que a monogamia é o único caminho para um relacionamento feliz e saudável? Uma pesquisa recente trouxe à tona uma perspectiva bastante polêmica sobre a infidelidade.

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Pode soar surpreendente, mas, de acordo com um estudo conduzido pela Gleeden, plataforma para encontros extraconjugais, trair pode ter algumas consequências inesperadas que vão além da aventura passageira.

Um expressivo 36% dos entrevistados afirmou que um relacionamento fora do casamento levou ao “aumento da autoestima”. Especialmente quando se trata das mulheres participantes, 76% revelou que a falta de apreciação e palavras carinhosas no relacionamento oficial as motivou a procurar outra companhia. Essas mulheres procuravam, em grande parte, se reconectar com sua feminilidade e provar que ainda podem seduzir.

E tem mais. Um outro ponto que chama a atenção é que 34% das pessoas mencionaram que a infidelidade trouxe “algum tipo de crescimento ou aprendizado pessoal”, fazendo-os refletir sobre seus próprios valores e a qualidade de seus relacionamentos ou casamentos. Já 33% dos participantes compartilharam que, com a traição, realizaram algumas de suas fantasias sexuais.

No entanto, nem tudo é sobre autodescoberta ou prazeres carnais

A pesquisa também identificou que 18% dos infiéis acabaram por “reestruturar seu relacionamento” principal. Esses indivíduos perceberam que, em certos casos, acordos podem ser flexíveis, adaptáveis para ambas as partes envolvidas.

Da mesma forma, para 18% dos entrevistados, o flerte extraconjugal “significou um respiro dentro da relação oficial”, possibilitando um frescor e alívio momentâneos.

Dan Savage, jornalista especialista em relacionamentos, é uma das vozes que argumenta que, em determinadas circunstâncias, a infidelidade pode, paradoxalmente, ser benéfica para todos os envolvidos em uma relação. Ele destaca que a verdadeira lealdade pode ir muito além da fidelidade estrita.

Temos expectativas irrealistas em relação à monogamia. Se você está com alguém há 50 anos, vai querer fazer sexo com outras pessoas. Isso não significa que não haja amor. Devemos definir a infidelidade como algo que um relacionamento pode sobreviver, se quisermos que o conceito de monogamia exista”, enfatiza.




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