Já se pegou refletindo sobre a estabilidade e felicidade do seu relacionamento? Imaginou que apenas duas perguntas poderiam determinar seu futuro amoroso? Bem, parece que elas existem. Se a curiosidade bateu por aí, continue lendo!
Leia também: O inesperado motivo por trás de 46% dos divórcios – e não é o dinheiro
Dois investigadores econômicos da Universidade da Virgínia, Leora Friedberg e Steven Stern, deram uma espiada na vida amorosa de 3.597 casais com um objetivo: descobrir se duas perguntas simples poderiam prever a possibilidade de um divórcio. Os resultados foram surpreendentes!
Primeiro, vamos ao que interessa: quais são essas duas perguntas?
- Como você acha que seu nível de felicidade seria diferente se você e seu parceiro se separassem? Parece básico, não é? Se você pensa que seria muito mais feliz sem o seu parceiro ou parceira, talvez já tenha sua resposta. Mas, o mais intrigante veio na sequência.
- Como você acha que o nível de felicidade do seu parceiro seria diferente se vocês se separassem? Uma pitada de empatia, uma dose de realidade e talvez você descubra algo que não esperava.
O estudo revelou que 7% dos casais analisados se separaram ao longo de seis anos. Agora, a parte interessante: casais que achavam que seus parceiros estariam piores sem eles tiveram uma taxa de divórcio inferior (apenas 4,8%). No entanto, casais que acreditavam que seus parceiros seriam mais felizes sozinhos estavam mais propensos a se divorciar.
E tem mais: aqueles que simplesmente não tinham ideia de como seus parceiros se sentiriam ou estavam errados sobre seus sentimentos tinham uma taxa de divórcio acima da média, em torno de 12%. Uma verdadeira bandeira vermelha de alerta no relacionamento!
O dado mais alarmante? Casais que estavam certos de que tudo estava bem, quando na realidade o parceiro estava infeliz, enfrentaram a maior taxa de divórcio de todas. Se você não tem noção da infelicidade do seu parceiro, suas chances de se separar aumentam em até 14%.
Então, o que fazer com essas informações? Primeiramente, comunicação é a chave. Converse abertamente, entenda os sentimentos do outro e trabalhe juntos para reverter possíveis problemas. No fim das contas, essas perguntas não são um veredito final, mas sim um convite à reflexão e ao diálogo.