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Tenha um ‘Diário de Sofrimento’: receita pode ser a chave para a felicidade

Anotar as lições aprendidas com momentos difíceis pode ser a ponte para resultados positivos e uma compreensão mais profunda da felicidade.



Ao pensar na busca pela felicidade, pode parecer contraintuitivo registrar nossas experiências dolorosas. Entretanto, uma abordagem inovadora do cientista social e professor de felicidade da Universidade Harvard, Arthur C. Brooks, sugere exatamente isso.

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Brooks promove a ideia de que anotar as lições aprendidas com momentos difíceis pode ser a ponte para resultados positivos e uma compreensão mais profunda da felicidade.

Mas por que um “Diário de Sofrimento”?

O objetivo desse exercício não é simplesmente reviver a dor, mas sim, entender e assimilar o seu significado.

Para Brooks, é crucial refletir sobre nossas vivências e perceber como elas nos moldam. Ao identificar o aprendizado vindo de momentos de angústia, a jornada rumo à resiliência e autoconhecimento se torna mais clara.

Como funciona?

O professor Brooks propôs um método simples, mas eficaz, para o registro dessas experiências.

O primeiro passo é descrever a experiência dolorosa. Algo do tipo: “perdi meu emprego e estou preocupado com meu futuro”. Após um mês, revisite essa anotação e registre o que foi aprendido com a situação. Seis meses depois, identifique os desdobramentos positivos decorrentes desse evento.

Essa prática, ao longo do tempo, se torna não só um registro de superação, mas também um lembrete de crescimento pessoal. “Você consegue enxergar como aprendeu, cresceu e se beneficiou“, observa Brooks.

E o que dizem as pesquisas?

O ato de escrever, por si só, tem seus benefícios. Passar 15 minutos do dia registrando pensamentos e sentimentos tem o poder de aprimorar a clareza mental, aprimorar habilidades de resolução de problemas e até mesmo ajudar na superação de traumas, segundo Deepak Chopra e Kabir Shegal.

Além disso, um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology destacou a conexão positiva entre aceitar experiências de sofrimento e a melhora da saúde mental. Portanto, manter um “diário de sofrimento” não é apenas uma ferramenta de introspecção, mas também uma prática benéfica para a mente.




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