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Quer fórmula do sucesso? Antes, é preciso fazer algo que ninguém quer

Uma perspectiva surpreendente vinda dos corredores de Harvard sugere que para ter sucesso verdadeiro, precisamos abraçar o fracasso.



Quem é que nunca se assustou com a ideia de falhar? Tropeços e erros são quase sempre vistos com maus olhos, como se fossem marcas indeléveis de inadequação.

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Porém, uma perspectiva surpreendente vinda dos corredores de Harvard sugere que para ter sucesso verdadeiro, precisamos abraçar o fracasso.

Então, será que temos encarado o fracasso com a mentalidade errada?

Amy Edmondson, uma voz proeminente de Harvard quando o assunto é liderança, mergulhou fundo no estudo do fracasso. Ela defende que o cerne da questão não está em evitar o fracasso, mas em aprender a “fracassar bem”. Em seu livro “Right Kind of Wrong: The Science of Failing Well”, ela destila algumas lições valiosas.

1. Contextualize seu fracasso

Primeiro de tudo, é vital parar de exagerar cada erro cometido. “Quando falhamos, nossos cérebros tendem a ‘catastrofizar‘”, diz Edmondson.

Em vez de se prender nesse turbilhão de autocrítica, é mais produtivo examinar o erro de maneira objetiva. Uma forma de fazer isso é se perguntando: “O que eu pretendia fazer? O que realmente aconteceu?“.

Essa mentalidade equilibrada pode ser um antídoto para o pânico e a vergonha que, muitas vezes, acompanham os erros.

2. Não tenha medo de mudar de rota

Todos já ouvimos a frase “se a vida te der limões, faça uma limonada“. Em termos práticos, isso significa reavaliar e adaptar-se quando as coisas não saem conforme o planejado.

Edmondson acredita que medir o sucesso pelo aprendizado e progresso é o caminho. “Um fracasso é um fim, mas uma mudança de direção olha para frente, em vez de para trás“, argumenta.

3. Abra o jogo sobre seus erros

Uma cultura que valoriza a honestidade e a humildade pode parecer utópica, mas é justamente essa mentalidade que Edmondson vê como essencial para “fracassar bem”.

Ao compartilhar abertamente nossas falhas, diminuímos a vergonha associada a elas, e, mais importante, abrimos espaço para aprendermos coletivamente. “Isso normaliza a realidade do fracasso para todos nós e cria uma conexão profunda“, reforça a professora.

No final das contas, o fracasso não é o monstro que muitos de nós pensávamos que fosse. Em vez de evitá-lo a todo custo, podemos reenquadrá-lo como uma ferramenta de aprendizado valiosa. Quem sabe, da próxima vez que as coisas não saírem como planejado, você possa se perguntar: “O que posso aprender com isso?” e avançar com mais sabedoria e determinação.




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