Em decorrência da pandemia da Covid-19, o Governo Federal desenvolveu ações com o intuito de auxiliar as famílias em situação de vulnerabilidade econômica. Uma das iniciativas criadas foi o Auxílio Cesta Básica, que visa fornecer cestas básicas de alimentos, além de conjuntos de itens de higiene, para apoiar financeiramente os grupos e indivíduos que enfrentam insegurança alimentar.
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Segundo as informações divulgadas, são concedidos aos beneficiários o valor de R$ 150 por mês que são destinados para a compra de alimentos básicos para uma família composta por até cinco membros. Em algumas localidades do país, os participantes do programa costumam receber os alimentos.
Como participar e receber a cesta?
Um dos principais critérios de participação é fazer parte do Cadastro Único, que reúne um conjunto de informações com detalhes sobre as famílias brasileiras de baixa renda do país. Ao manter o cadastro ativo e atualizado, é possível ser elegível para o auxílio; no entanto, é importante seguir mais algumas normas específicas.
Entre elas, está a renda familiar.
A renda per capita da família não deve exceder o valor de meio salário mínimo, que equivale a R$ 651 por pessoa. Ainda, a renda total do grupo familiar não deve ultrapassar três salários mínimos, isto é, R$ 3.906.
Mais um ponto importante é que, caso o beneficiário já faça parte de outros programas de assistência social, como seguro-desemprego, é provável que a solicitação do auxílio não seja aprovada.
O pedido funciona da seguinte forma: considerando o devido registro no CadÚnico, o titular da família deve buscar o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) da cidade para realizar a atualização dos dados, se necessário, além de obter mais orientações para, apenas depois, passar por uma análise de elegibilidade. É por meio dessa etapa que a pessoa saberá se o benefício está liberado e também receberá mais detalhes sobre os próximos passos.