O “superaplicativo” em desenvolvimento pelo Banco Central ganhou novamente os holofotes após declarações do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto. A ferramenta é um importante item da agenda de digitalização e transparência promovida pela instituição.
Leia mais: Alerta de ofertas: produtos Electrolux estão com até 50% de desconto; veja tudo
O plano é criar uma plataforma que vai reunir todas as informações bancárias do cidadão, assim como as operações feitas por ele, como empréstimos, investimentos e até Pix. O lançamento da novidade está previsto para daqui a cerca de dois anos.
A tendência é que o cliente não tenha que instalar um aplicativo de cada instituição financeira com a qual possui vínculo, já que terá uma única ferramenta para administrar todas as transações.
Comparação de taxas de juros
Uma das funcionalidades mais aguardadas é o comparador de juros. O usuário poderá consultar e comparar as taxas de uma certa modalidade de crédito ou aplicação financeira praticadas em todos os bancos e instituições, além de contratar a opção escolhida diretamente pelo app.
“Na parte de crédito e de investimentos, vai ter comparabilidade em tempo real. Se você quiser fazer um crédito, ele vai mostrar as taxas de juros para aquele crédito”, detalhou Campos Neto durante evento da Associação Brasileira de Câmbio em São Paulo.
“Basicamente, é pensar que, no futuro, só vai ter um app no seu celular, que você vai abrir e, pelo open finance, ele vai puxar todos os dados de todos os seus bancos”, acrescentou.
Pagamentos e transferências
Segundo o presidente do BC, o superapp terá entre suas funcionalidades a consulta de informações sobre todas as contas bancárias que a pessoa possui. Na hora de fazer pagamento ou uma transferência, por exemplo, bastará escolher o banco ou instituição desejada.
“Se ela quiser fazer um Pix, vai escolher se quer fazer no débito ou no crédito, vai ver todas as suas contas bancárias e escolher de qual banco quer fazer”, completou Campos Neto.
A tecnologia do superaplicativo faz parte da agenda de inovações tecnológicas planejadas e implementadas pelo Banco Central, que começou com o lançamento do Pix em 2020. A próxima etapa será marcada pela implementação do Open Banking e do Drex, o real digital, além do Pix internacional.
