Superfakes: de tão perfeitas, elas já são o pesadelo das marcas de luxo

Réplicas "de primeira mão" são tão bem feitas que confundem até mesmo clientes mais fiéis de marcas de luxo.



Comprar um produto falsificado não é algo atual. A prática – além de criminosa – é antiga e um problema sério para fiscalizações e para as marcas de luxo. Porém, agora as marcas estão em alerta máximo, afinal as imitações são tão boas que diferença entre produto original é quase imperceptível.

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Os produtos são conhecidos nas redes sociais como “superfakes”. E, na web, até mesmo quem é entendido do assunto ou é cliente fiel das marcas de luxo não sabe diferenciar um do outro.

Há anúncios de “superfakes” de todas as marcas que você possa imaginar: Chanel, Hermès, Louis Vuitton, Prada, Dior, Gucci e muitas outras. Todas elas têm uma réplica “de primeiríssima mão”.

Isso está assustando muito as marcas de luxo, pois os produtos desafiam sua autenticidade. Conforme publicou o The New York Times, as réplicas são tão boas que são capazes de enganar até os olhos bem treinados. Será que enganaria você também?

Made in China

Segundo publicado no site B9, a maioria das “superfakes” vem da China. E este fenômeno cresceu bastante durante a pandemia. Afinal, foi nestes anos que as compras online e as soluções alternativas e acessíveis a produtos mais caros cresceram muito.

A China se destacou no nicho, pois tem a tecnologia viável para isso. Além de, claro, a habilidade artesanal. Entretanto, isso não é uma coisa boa. Afinal de contas, estamos falando de um crime.

Em países como França, por exemplo, há penalidades sérias para quem porta produtos falsificados. Uma pessoa pode pegar até três anos de prisão.

Além disso, a ascensão das “superfakes” também pode respingar no mercado de revenda. Isso porque uma pessoa pode comprar uma bolsa falsificada da Chanel por US$ 200 e revendê-la por um valor exorbitante, US$ 10 mil.

Se o produto engana até quem vive disso, imagine uma pessoa leiga?

Por que as pessoas procuram imitações de marcas de luxo?

Na era das redes sociais, em que as pessoas estão muito preocupadas em mostrar uma vida de luxo nas redes sociais, não é difícil fazer esta conta. Afinal, para muita gente, usar uma bolsa da Chanel ou uma calça da Calvin Klein é mais do que simplesmente trajar. É um símbolo de status e identidade. É mostrar que você faz parte de uma determinada classe social.

A intenção pode ser apenas postar uma foto e ganhar likes. Ou então transitar em locais diferentes dos que as pessoas estão acostumadas. Ou, ainda, apenas economizar. Afinal, US$ 10 mil em uma bolsa é para quem pode.




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