Tem multa: agora, motoristas pagarão caro por ignorar o exame toxicológico

Algumas pessoas podem não saber, mas o exame toxicológico é obrigatório! Confira quais são as normas em vigência e o valor da multa!



Os motoristas brasileiros devem ficar atentos às mudanças recentes no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Devido aos vetos descartados, todos os condutores profissionais do país terão que atender à obrigatoriedade do exame toxicológico, segundo o registrado no Diário Oficial.

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Esses vetos abrangiam pontos importantes, como introdução de multa automática, voltada para motoristas profissionais, acerca da exigência exames toxicológicos periódicos. Além disso, outro veto estava relacionado à possibilidade de os Detrans de cada estado ficarem responsáveis pela aplicação da multa e, por fim, à atribuição ao Ministério do Trabalho sobre as regulamentações de empresas para notificar a efetuação dos exames toxicológicos.

Exame toxicológico obrigatório

Dessa forma, motoristas das categorias C, D e E, terão que passar pelo exame a cada 30 meses. Após a revogação dos três vetos da Lei 14.599/23, esses motoristas agora serão sujeitos a penalidades por não cumprir a exigência, sem considerar as fiscalizações nas estradas.

O sistema realizará uma detecção automática da data de vencimento do teste e emitirá uma notificação eletrônica aos motoristas 30 dias antes do prazo de validade expirar, informando então a necessidade de renovação. Com isso, caso a renovação não seja comprovada dentro desse intervalo de tempo, a penalização será imposta de forma automática. As novas normas estão valendo desde o dia 1 de julho.

Assim, quem estiver com o exame vencido ou tiver obtido um resultado positivo estará sujeito a penalidades. Esta é uma infração gravíssima, ou seja, o condutor recebe sete pontos na carteira, além de ter de desembolsar R$ 1.467,35 pela multa (quantia multiplicada por cinco). Já em situação de uma segunda infração em um período de 12 meses, a penalização será no valor de R$ 2.934,70, isto é, dez vezes o valor padrão, sem contar a suspensão.

Para especialistas, a obrigatoriedade tanto para renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) quanto para aquisição será uma forma de reduzir os acidentes e fatalidades.




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