Trabalho e carreira: em 2023, as preferências dos profissionais são outras

Pesquisa mostra como as diferentes gerações lidam com o trabalho e a carreira, assim como as principais dificuldades, desejos e projetos a longo prazo.



Uma pesquisa realizada pelo Ecossistema Great People & Great Place To Work entrevistou 1.376 profissionais de diferentes gerações entre maio e junho de 2023 para entender o que eles realmente desejam em relação ao trabalho e carreira. Veja quais foram os resultados e o que eles revelaram para o hoje e para o futuro.

Leia mais: Empregos dos sonhos: 20 profissões que trabalham pouco e pagam muito

A maioria dos entrevistados trabalha sob o regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). De todos, 51,4% expressaram o desejo de trabalhar nesse regime por diversas razões, como os benefícios, a segurança que demonstram sentir, entre outras coisas.

Trabalho e carreira

O estudo também mostrou que a geração Y é a que mais prefere o regime CLT, seguida pela geração Z, X e, por último, os baby boomers. Além disso, apesar da tendência de trabalho remoto, mais de 43% dos entrevistados estão trabalhando presencialmente.

A preferência dos entrevistados em relação ao formato de trabalho é: 52,8% optariam pelo híbrido, 31,3% pelo remoto e apenas 11% pelo presencial. Tudo isso ficou ainda mais evidente depois da pandemia da Covid-19, quando muitas pessoas se adaptaram ao trabalho em casa.

Os dados mostraram ainda que 40,4% das pessoas afirmam trabalhar em uma cultura empresarial flexível, enquanto 32,7% consideram a cultura conservadora. Ao buscar um novo emprego, os entrevistados disseram que o alinhamento com valores e propósito é o principal fator considerado, seguido de flexibilidade e remuneração.

Por outro lado, a pesquisa mostrou que as principais práticas que impactam negativamente o ambiente de trabalho incluem as lideranças despreparadas, falhas na comunicação e a sobrecarga de trabalho.

Outro dado curioso é que 48,6% das pessoas afirmaram que o trabalho impacta negativamente alguma área de suas vidas, principalmente a saúde mental, saúde física e o sono.

Sobre a tão falada síndrome de domingo, que se refere ao desânimo que muitas pessoas sentem quando a segunda-feira se aproxima, foi visto que ela afeta mais a geração Z do que os baby boomers.

Sobre as demissões, os dados de trabalho e carreira apontaram que 38,8% das pessoas passaram por alguma demissão nos últimos dois anos e que mais de 20% se demitiram. E tem muita gente pensando em mudar de carreira, viu? Cerca de 38,5%.

Esses são alguns dos principais insights do estudo, que buscou entender as preferências e necessidades dos profissionais em relação ao trabalho e à carreira em um cenário que está em constante transformação.




Voltar ao topo

Deixe um comentário