Viagem marcada: dá para usar o PIX para fazer compras fora do país?

Em declaração, o presidente do Banco Central esclarece se ferramenta PIX é aceita no exterior ou não.



Recentemente, o sistema de pagamento instantâneo PIX bateu recorde de transações com 152,7 milhões delas em um único dia. Com o dado, é possível inferir que a ferramenta se consolidou como a preferida entre os brasileiros. E não é à toa, já que o mecanismo traz praticidade para os pagamentos do dia a dia.

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Uma dúvida começou a surgir entre os brasileiros acerca de seu uso: o PIX funciona em outros países, além do Brasil? A questão é levantada com a declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Na última segunda-feira, 2, Neto ressaltou que a internacionalização do dispositivo passa por um processo contínuo.

Atualmente, é possível usar o PIX em alguns países. Confira mais detalhes a seguir!

PIX pode ser usado em outros países?

O presidente da instituição revelou que, para compras no exterior feitas, por exemplo, na Argentina, Estados Unidos, França, Portugal e Chile, o método de pagamento é aceito; contudo, para utilizar o método de pagamento brasileiro no exterior, é necessário que tanto o pagador quanto o recebedor tenham contas nas instituições financeiras integradas ao sistema PIX Brasil.

Mais uma opção de pagamento envolve as facilitadoras de pagamentos internacionais, como as e-FX. Nesse caso, o estabelecimento no exterior podem usar esse serviço para que, assim, o pagador use o PIX que inclui a sua conta no Brasil. O dinheiro é repassado ao agente e-FX que, por sua vez, realizará o repasse para quem está recebendo.

Em reportagem do Estadão, o Banco Central detalhou que os brasileiros que usam o PIX no exterior não estão fazendo uma operação transfronteiriça, por não ter cambio envolvido, logo é como se o usuário estivesse realizando a transação em território nacional.

A instituição reconhece que a popularidade do recurso está impulsionando a criação de soluções internacionais. Os próximos passos, segundo a autarquia, é observar a integração do sistema com outros do exterior, mas vale lembrar que o assunto não depende somente do Brasil para avançar.




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