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Destaques do dia: queda no desemprego, déficit em 2024, gasolina mais barata e possível alta no etanol marcam 1º de novembro

Conversas para revisão na meta de déficit nas contas públicas está entre os principais assuntos desta quarta (1º).



A variação nos preços dos combustíveis foi positiva para os consumidores brasileiros em outubro. Gasolina e etanol tiveram baixa na segunda quinzena do mês, mas o mercado prevê uma alta no biocombustível a partir de novembro.

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O governo pode revisar sua previsão de déficit zero para 2024 após declarações de Lula sobre o assunto. Ainda no campo da economia, o Brasil registrou queda na taxa de desemprego no trimestre encerrado em setembro.

Confira mais informações sobre os assuntos em destaque nesta quarta-feira (1º).

Meta de déficit

O governo federal avalia revisar a meta de déficit zero das contas públicas após declarações do presidente Lula (PT) de que ela dificilmente será concretizada em 2024. Fernando Haddad, ministro da Fazenda e defensor da proposta, já teria admitido a possibilidade de revisão.

A nova meta seria de 0,5% para o próximo ano, mas ela ainda pode ser revisada, segundo integrantes do Palácio do Planalto.

A base do presidente é a favor do envio da mensagem ao Congresso Nacional antes da votação da versão preliminar do Orçamento de 2024 para haver tempo de incorporar a nova meta à proposta de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

Também está em análise um possível acordo com o Congresso. Lideranças de partidos aliados foram convocadas por Lula para uma reunião no Palácio do Planalto na última terça-feira (31).

Queda no desemprego

A taxa de desocupação no Brasil recuou para 7,7% no terceiro trimestre, alcançando o menor nível desde os três meses encerrados em fevereiro de 2015 (7,5%). Os dados mensais são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada pelo IBGE.

O resultado está dentro do esperado pelo mercado, que previa taxa de 7,7%, segundo pesquisa da Reuters.

Cerca de 8,3 milhões de pessoas estão desocupadas no Brasil, queda de 3,8% (cerca de 331 mil) em relação ao trimestre passado. No ano, o recuo é de 12,1%, aproximadamente 1,1 milhão de pessoas a menos.

Outros 99,8 milhões de cidadãos estão ocupados, o maior volume desde o início da série histórica em 2012. O crescimento foi de 0,9% no último trimestre (mais 929 mil pessoas) e de 0,6% no ano (mais 569 mil pessoas).

Preço da gasolina

Outubro terminou com queda de 0,50% no preço médio da gasolina ante a primeira quinzena do mês, mostra o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). Segundo o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina, o recuo foi de 1% na comparação com setembro.

“Essa redução ainda é reflexo do último reajuste no preço do combustível anunciado no dia 19 de outubro”, explica.

A queda foi geral em todas as regiões do país, variando de 0,17% a 0,65%. O Sudeste tem o preço médio mais baixo, de R$ 5,79 por litro, enquanto o Norte registrou o valor mais elevado, de R$ 6,47 na média.

Alta no etanol

Os preços do etanol hidratado ficaram estáveis na última semana, mas podem subir em novembro. Após reajustes na gasolina e no diesel, a paridade entre os combustíveis sutil da paridade, que passou de 61,6% para 62,1%.

“A gasolina mais barata pouco afeta o etanol hidratado, já que a paridade em São Paulo está abaixo de 70% desde julho e abaixo de 65% desde agosto. A partir de setembro, o consumo do biocombustível no Ciclo Otto deve crescer expressivamente, fazendo com que o álcool ganhe maior participação de mercado, perdida desde meados do ano passado”, explica Marcelo Di Bonifácio, analista de açúcar e etanol na StoneX.

No entanto, o mercado espera queda no ritmo de moagem de cana-de-açúcar em novembro no Centro-Sul, com redução na área disponível para colheita e um aumento das chuvas na região. Essas condições podem puxar os preços para cima.

“Dessa forma, os estoques do produto devem começar a cair no próximo mês, pressionando para cima os preços, dada a tendência de consumo fortalecido no curto prazo. Assim, os fatores altistas para o hidratado devem imperar daqui para frente”, completa.




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