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Em dúvida sobre o ar-condicionado? Conheça as diferenças entre ‘inverter’, portátil e de janela

Aparelhos dos mais variados modelos e faixas de preço disponíveis no mercado causam dúvidas nos consumidores.



Vai comprar um ar-condicionado para se refrescar do calor que atravessa o Brasil, mas ainda não decidiu qual modelo escolher? Saiba que essa dúvida é bastante normal em meio a tantos modelos e faixas de preço diferentes disponíveis no mercado.

Leia mais: Qual é a melhor escolha no calor: ventilador ou climatizador?

A hesitação é ainda maior porque esse não é um investimento barato, pelo contrário, costuma ser superior a R$ 1.000. Para te ajudar a escolher o aparelho ideal e evitar muito prejuízo e frustração, preparamos um guia.

Existe escolha ideal?

A opção mais recomendada no geral é o ar-condicionado split, modelo com uma parte interna e outra externa que entrega eficiência e baixo ruído. Sobretudo, essa é a melhor escolha quando o produto possui tecnologia inverter, que otimiza o consumo de energia elétrica.

No entanto, ele não é uma opção em locais onde há limitações nas instalações de água e energia, sendo proibido até mesmo em condomínios residenciais. Em casos como esse, a solução é comprar um equipamento portátil ou de janela.

A Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento) recomenda ao consumidor optar por aparelhos com selos de eficiência energética, como o Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica). Ele indica que o produto oferece qualidade e consome menos.

Tipos de ar-condicionado

Split (com ou sem inverter)

Com preços na faixa de entre R$ 1.400 e R$ 2.400, dependendo da potência, esses aparelhos são silenciosos e atendem apenas a um ambiente. A unidade evaporadora é instalada na parte interna do ambiente, enquanto a unidade condensadora fica na área externa.

O modelo possui uma série de designs e tipos de utilização, podendo ser dividido entre high-wall (instalado no alto da parede); cassete (embutido no teto ou forro); piso-teto (high-wall de maior porte); built-in (completamente embutido); e multi split (uma condensadora pode atender até cinco evaporadoras).

Aqueles com tecnologia inverter ou dual inverter costumam custar mais, mas oferecem economia de até 70% na conta de energia.

Portátil

De corpo único, podem ser instalados em diferentes locais, uma vez que só precisam ser ligados na tomada. Embora seja móvel, o ar-condicionado portátil exige a instalação de um tubo para descarga de ar quente, direcionado para o ambiente externo.

“Antigamente, os aparelhos portáteis não tinham uma boa performance, não gelavam tanto e faziam muito barulho. Mas hoje você encontra aparelhos portáteis muito bons, que custam um valor um pouco maior, mas você economiza na obra estrutural que teria que fazer em casa, além do fato de conseguir carregar ele para vários cômodos”, afirma Ronaldo Almeida, porta-voz da Light.

O aparelho pode custar até R$ 3.000, sendo recomendado para ambientes onde não é permitida a instalação de um ar fixo, como condomínios.

De janela

Mais tradicional, também tem corpo único e pode ser instalado em janelas ou cavidades na parede. Esse tipo de ar-condicionado não filtra o ar, apenas oferece a função de climatização.

O preço varia entre R$ 1.200 e R$ 1.800, dependendo da potência. Apesar de ser mais barata, essa tecnologia antiga consome mais energia e pode pesar na conta de luz.

“Quando a gente fala sobre ar-condicionado de janela, também é importante, em alguns casos, fazer um circuito com um disjuntor específico para o modelo. Assim, caso aconteça uma sobrecarga, o disjuntor vai trabalhar isolando o problema dentro do aparelho, impedindo acidentes como choques e até incêndios”, explica Almeida.




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