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Entenda: seu gasto com ar-condicionado vai diminuir, sem perder a eficiência

Novas regras em relação aos aparelhos de ar-condicionado devem garantir maior eficiência e redução nos gastos com energia elétrica. Entenda como.



Na tentativa de reduzir o consumo de energia elétrica, o Ministério de Minas e Energia estabeleceu novas regras para aumentar a eficiência de aparelhos de ar-condicionado split e de janela. As mudanças passarão a ser exigidas a partir de dezembro desse ano, mas a implantação total das regras deve acontecer até 2027.

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As determinações valem em todas as etapas, ou seja, desde a fabricação até a comercialização dos aparelhos. De acordo com a previsão do Ministério de Minas e Energia para 2028, os itens disponíveis no mercado devem aumentar a eficiência em até 40%.

Eficiência do ar-condicionado

Pelas mudanças, as fabricantes terão de fazer mais testes para garantir a correta eficiência do ar-condicionado com base no consumo de energia elétrica. O novo cálculo também vai avaliar o desempenho dos aparelhos com base na quantidades de horas.

As novas regras consideram uma média de 2.080 horas de uso por ano, não apenas o critério de desempenho com base nas 30 horas de uso por mês. As mudanças devem promover também uma economia na conta de energia elétrica.

Um estudo feito pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), com base em uma metodologia aplicada na Universidade Federal do ABC, mostrou que os novos índices podem gerar uma economia de 67 TWh. Em recursos, nós estamos falando de uma economia de R$ 12 bilhões até 2040.

Ainda de acordo com o mesmo estudo, essa quantidade é o suficiente para abastecer quase dois milhões de residências por ano. A resolução chega como um desafio para as fabricantes, já que os aparelhos precisarão manter ou melhorar a refrigeração, gastando menos energia.

De acordo com um levantamento feito pelo Ministério de Minas e Energia, pelo menos 17% das residências brasileiras têm ar-condicionado, então para dar conta de toda a demanda e garantir a economia, os fabricantes terão de apostar em tecnologias mais modernas.




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