Você se sente uma pessoa triste? E sente que, à medida que fica mais velho, a sua tristeza e frustração com a vida aumentam consideravelmente? Pode não ser coisa da sua cabeça e nem uma consequência do amadurecimento.
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Um estudo feito por um professor da Universidade Darmouth, nos Estados Unidos, publicado em 2020, mostrou que há um momento da vida em que atingimos a “idade da tristeza”. Ou seja, ficamos consideravelmente mais chateados do que em outras “eras” da nossa vivência.
Para chegara a esta conclusão, os cientistas da equipe do professor David Blanchflower entrevistaram pessoas em 134 países diferentes. Com estes dados, chegaram a uma “curva da felicidade”.
Como assim “curva da felicidade” e o que isso tem a ver com tristeza?
Tudo. O livro “A Curva da Felicidade: Por Que a Vida Fica Melhor Depois da Meia-Idade” afirma que, devido às alterações no cérebro humano, à medida que ficamos mais velhos começamos a ter outras prioridades. Isto é, deixamos de ter ambição e priorizamos ter conexões pessoais.
Isso causa uma “virada de chave” e altera a maneira como classificamos nosso humor.
A curva da felicidade também está por trás da famosa “crise dos 40 anos”. Se você quiser colocar Astrologia no meio da conversa, também podemos botar o Retorno de Saturno no balaio.
Em ambos momentos, passamos por transições dolorosas e começamos a ter um novo paradigma de como enxergar a vida. Ao contrário do início ou do final da vida, onde há menos desafios e complicações – que dão espaço para euforia e alegria genuínas.
Então, qual é a idade da tristeza?
Segundo o estudo feito pelos cientistas de Dartmouth, a época mais triste da vida de um ser humano acontece até os 40 anos. Depois disso, começamos valorizar mais a vida.
Até, pelo menos, 50 anos, internalizamos novos objetivos e começamos a nos conectar com a felicidade novamente. Afinal, a tendência é que, após esta idade, todo mundo comece a se tornar mais grato e a ter mais qualidade de vida.