Carne e leite ficam mais baratos em 2023; hortaliças e verduras disparam

Prévia da inflação mostra quedas de até 13,74% em subgrupos de alimentos. Carnes ficam 9,26% mais baratas em 2023.



Considerado a prévia da inflação oficial, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi divulgado com resultados mistos sobre os preços dos alimentos no Brasil. Segundo dados do levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), itens importantes para a população ficaram mais baratos em 2023, mas outros subiram bastante

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O índice geral teve alta de 4,72% no acumulado do ano, taxa é menor que a de 2022, quando o avanço foi de 5,90%. A menor alta foi a do grupo de alimentos e bebidas, que subiu apenas 0,83% no ano.

Já os grupos com maior peso têm na liderança educação (+8,2%), seguido por transportes (+7,41%) e saúde e cuidados pessoais (+7,51%).

Queda em subgrupos

Apesar do aumento no IPCA-15, alguns itens que compõem o indicador tiveram baixa no período. O subgrupo de óleos e gorduras, por exemplo, sofreu desvalorização de 13,74% frente ao ano anterior. A carne vermelha foi outro destaque com queda de 9,26% nos últimos 12 meses.

Também houve redução nos preços de tubérculos, raízes e legumes (- 8,59%), aves e ovos (-6,88%), leite e derivados (-3,29%) e carnes e peixes industrializados (-2,04%).

Já as hortaliças e verduras puxaram a inflação do grupo de alimentos para cima após alta de 24,18%. Cereais, legumes e oleaginosas (14,36%), açúcares e derivados (7,93%), sal e condimentos (6,35%) e frutas (6,2%) são outros subgrupos que contribuíram com a alta.

A lista de alimentos que ficaram mais caros neste ano tem ainda pescados (3,62%), os enlatados e conservas (3,62%); panificados (3,52%); bebidas e infusões (2,88%); e farinhas, féculas e massas (1,79%).

Variação dos preços em 2023

Subgrupos que ficaram mais baratos

  • Carnes e peixes industrializados: -2,04%
  • Leite e derivados: -3,29%
  • Aves e ovos: -6,88%
  • Tubérculos, raízes e legumes: -8,59%
  • Carnes: 9,26%
  • Óleos e gorduras: -13,74%

Subgrupos que ficaram mais caros

  • Farinhas, féculas e massas: +1,79%
  • Bebidas e infusões: +2,88%
  • Panificados: +3,52%
  • Enlatados e conservas: +3,62%
  • Pescados: +3,62%
  • Frutas: +6,2%
  • Sal e condimentos: +6,35%
  • Açúcares e derivados: +7,93%
  • Cereais, legumes e oleaginosas: +14,36%
  • Hortaliças e verduras: +24,18%




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