A notícia da venda de um terreno na Barra da Tijuca por R$ 370 milhões deixou os cariocas impressionados nesta semana. No entanto, o terreno era apenas um dos imóveis listados na herança do banqueiro Aloysio Faria, avaliada em US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 9 bilhões). Faria faleceu em 2020 aos 99 anos, sendo o mais velho da lista Forbes e o terceiro mais idoso entre os bilionários.
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Segundo o colunista Lauro Jardim do GLOBO, o valor arrecadado com a venda do terreno equivale a menos de meio por cento da fortuna total que a família possui. A área foi adquirida em 1898 pelo banqueiro, com o intuito de construir ali uma unidade do hotel da rede Transamérica. De acordo com Cláudio Castro, da Sérgio Castro Imobiliária, Aloysio Faria possuía a vontade de vender o terreno ainda em vida, tendo manifestado esse interesse pela primeira vez em 2012.
O terreno está localizado na esquina com a Avenida Peregrino Júnior, próximo a um supermercado e ao Marina Barra Bella. A compra foi realizada em abril deste ano, pela TGSJ, composta pela Tegra Incorporadora e pela Construtora São José. O local irá abrigar “um empreendimento residencial de altíssimo padrão”, conforme dito por Cláudio Castro ao O Globo.
Quem são as herdeiras de Aloysio Faria?
O banqueiro sempre optou por manter sua família longe da direção dos negócios, deixando a gestão das empresas na mão de profissionais de confiança. Porém, suas cinco filhas são consultadas antes de qualquer movimentação de investimento ou venda das empresas. Lucia, Junia, Flavia, Claudia e Eliana possuem, cada uma, 20% dos negócios.
Flávia Faria de Vasconcellos mora no Rio de Janeiro, enquanto Lúcia de Campos Faria e Junia de Campos Faria Ziegelmeyer moram em São Paulo. Já as outras duas filhas moram fora do país, com Cláudia Faria morando em Nova York e Eliana Faria em Londres. Longe dos negócios da família, as herdeiras de Aloysio Faria iniciaram seus próprios negócios.
Lúcida era dona do restaurante Alucci Alucci, fechado em julho de 2017 após 14 anos de funcionamento. Ela foi casada com o economista Carlos Nascimento, que atuou no conglomerado por 20 anos. Por fim, Flávia fundou a loja Babuska, sendo essa a versão carioca da marca de sorvetes do grupo, o La Basque.
