Arqueólogos encontraram esqueletos de 1,5 mil anos enterrados de maneiras inusitadas. A descoberta foi no País de Gales e, segundo os estudos feitos, data do início da Idade Média. Trata-se de um cemitério medieval, com cerca de 80 sepulturas.
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A matéria foi divulgada pela BBC britânica. Os arqueólogos do País de Gales encontraram os esqueletos no perímetro do Castelo de Fonmon e tem cerca de 1,5 mil anos de idade. A descoberta apontou que existem pelo menos 80 sepulturas com diversos corpos enterrados. O mais intrigante foram as posições, consideradas não habituais.
Esqueletos de maneiras inusitadas
A descoberta chamou a atenção de pessoas de todo o mundo. O jornal britânico The Guardian fez uma entrevista com os pesquisadores que encontraram os esqueletos enterrados de maneiras inusitadas. Eles notaram que os restos mortais repousam de lado, de costas e até agachados. E não da forma mais convencional, com o tórax para cima.
Segundo Andy Seaman, professor de arqueologia da Idade Média inicial, da Universidade de Cardiff, esta não foi a primeira vez que esqueletos foram encontrados dessa maneira. Existem outros registros de restos mortais em posições inusitadas.
O que chamou a atenção desta vez foi a quantidade deles. “Outros locais semelhantes têm corpos em posições como esta, mas considerando o número de túmulos que examinamos até agora, parece haver uma proporção alta”, disse ao The Guardian.
Na visão do professor, as posições podem ser um sinal de rito funerário que era realizado por volta de 1,5 mil anos atrás. Ele pontuou ainda que “todos os esqueletos agachados estão do lado direito e estão virados para o sul, então há uma coerência entre eles”.
O cemitério medieval começou a ser explorado há pouco mais de dois anos. Os arqueólogos encontraram evidências dos séculos 6 e 7. Ossadas de animais também foram encontradas, assim como copos de vidro que podem ter origem na França e um curioso pino feito de ossos que servia para afinar instrumentos musicais rústicos.
*Com informações de BBC Reino Unido, The Guardian e Revista Galileu.
