O governo federal realizou mudanças nos editais do Concurso Nacional Unificado, também conhecido como “Enem dos concursos”. Houve alteração na remuneração inicial prevista para 11 cargos, sendo aumento em 9 e redução em dois.
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O acréscimo mais expressivo foi no cargo de técnico em indigenismo, de nível médio, que subiu R$ 1.655. Também se destaca o reajuste positivo para técnico de assuntos educacionais, que cresceu R$ 1.273.
Já as reduções atingem as funções de técnico em geografia e especialista em letras. O primeiro salário teve queda de R$ 267, enquanto o segundo recuou R$ 799.
Cargos com aumento no salário inicial:
- Especialista em estatística (duas vagas): de R$ 10.233 para R$ 10.453
- Especialista em geografia: de R$ 10.233 para R$ 10.453
- Especialista em demografia: de R$ 10.233 para R$ 10.453
- Especialista em indigenismo (15 vagas): de R$ 7.697 para R$ 8.263
- Engenheiro agrônomo: de R$ 6.804 para R$ 7.296
- Médico: de R$ 4.407 para R$ 5.513
- Psicólogo: de R$ 5.488 para R$ 5.513
- Técnico de assuntos educacionais: de R$ 5.488 para R$ 6.761
- Técnico em indigenismo: de R$ 5.331 para R$ 6.987
Cargos com redução salarial:
- Técnico em geografia (4 vagas): de R$ 4.008 para R$ 3.741
- Especialista em Letras: de R$ 9.252 para R$ 8.453
Exigência curricular
Outra mudança promovida foi a flexibilização da exigência curricular para Auditor-Fiscal do Trabalho (AFT), cuja remuneração prevista é de R$ 22. O Ministério da Gestão e Inovação deixou de exigir uma especialidade em auditoria e fiscalização para aceitar especialistas em “qualquer área de conhecimento”.
“Onde se lê: (B4-04-A) – Cargo: Auditor-Fiscal do Trabalho (AFT) (…) Especialidade: Auditoria e fiscalização (…) Leia-se: (B4-04-A) – Cargo: Auditor-Fiscal do Trabalho (AFT)(…)Especialidade: Qualquer área de conhecimento”, diz a retificação.
Todas as informações sobre o Concurso Nacional Unificado estão disponíveis no site da Fundação Cesgranrio.