Drex: quais as expectativas para a chegada da moeda virtual em 2024?

Representação digital da moeda brasileira pode entrar em fase de testes entre o final de 2024 e início de 2025.



O Banco Central anunciou no ano passado o desenvolvimento do Drex, a moeda virtual que será uma representação digital do real. O início dos testes com a população estava previsto entre o final de 2024 e o início de 2025, mas esse prazo poderá ser adiado em razão da greve dos servidores do órgão.

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Segundo informações do portal InfoMoney, o calendário não deve ser cumprido não apenas devido ao contratempo da paralisação dos trabalhadores, mas também pela necessidade de assegurar o funcionamento da plataforma.

“Em 2024, o consumidor final ainda não verá nada. O piloto entre bancos e instituições participantes está fluindo, com validação de cenários envolvendo também o Tesouro Nacional. Muitas instituições ainda precisam evoluir nos testes”, disse Rogerio Melfi, membro da ABFintechs.

“Havia uma data inicial para março de 2024, mas, pela situação de recursos limitados dentro do BC, deve ter um adiamento de todas as etapas”, completou.

O Banco Central afirma que a proposta continua inalterada. “Ao fim de 2024, o Banco Central poderá incluir testes com a população no Piloto Drex”, garantiu a autoridade monetária. Apesar do foco, a autarquia diz que “o projeto e os participantes do mercado precisarão ter atingido o grau de maturidade adequado” para que a meta seja cumprida.

Andamento do projeto

Atualmente, o Drex está em fase de teste em ambiente restrito para desenvolvimento com tecnologia DLT (Distributed Ledger Tecnology). O processo, iniciado em março de 2023, visa testar a infraestrutura e a privacidade das informações que serão transmitidas na rede.

“O projeto piloto está avançando. Todos os 16 participantes estão conectados e aptos a fazerem os testes transacionais entre eles. Essa fase inicial foi cumprida. Agora, a fase de privacidade está sendo desenvolvida”, afirmou Melfi.

A “prospecção de soluções de privacidade”, próxima fase do projeto, deve se estender até maio de 2024. Nela, será escolhida a plataforma de privacidade do sistema.

Características do Drex

A moeda digital de Banco Central, ou Bank Digital Currency (CBDC), do inglês, será emitida e ficará sob custódia da autoridade monetária brasileira. Ela terá a mesma cotação do real frente às outras divisas.

Os bancos participantes do projeto serão responsáveis por intermediar a distribuição do Drex para o público. A ideia é oferecer maior segurança jurídica e mais privacidade no compartilhamento de dados.

Vale lembrar que essa não é uma criptomoeda, já que sua gestão ficará a cargo do BC. De maneira geral, o Drex terá emissão semelhante à versão física do real.

*Com informações do portal InfoMoney.




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