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ALERTA Anvisa sobre repelentes usados contra o mosquito da dengue

Para fugir da dengue, os brasileiros aumentaram consideravelmente o uso de repelentes neste início do ano.



Um novo surto de dengue está deixando os brasileiros preocupados neste primeiro trimestre de 2024. Para tentar evitar a doença e combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, os brasileiros aumentaram o uso dos repelentes. O produto pode ser encontrado em duas versões no mercado: uma para ser aplicado diretamente na pele, e outro para ser utilizado no ambiente.

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Porém, é necessário entender como cada um deles funciona e quais possuem eficácia contra o mosquito. Pensando nisso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um comunicado para auxiliar os consumidores na hora de se protegerem contra a dengue.

Repelentes para o ambiente

Os produtos mais utilizados nesta categoria são os inseticidas e os repelentes. Os inseticidas foram desenvolvidos para matar os mosquitos adultos, sendo comercializado em spray e aerossol. Já os repelentes não servem para matar os mosquitos, apenas afastá-los do ambiente em que foi aplicado. Eles são vendidos em forma de líquidos, pastilhas em aparelhos elétricos e também em espirais.

No entanto, ambos os produtos devem conter a substância ativa e componentes complementares aprovados pela Anvisa. Os inseticidas “naturais”, compostos à base de citronela, óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia. Nesse caso, as velas, incensos e odorizantes de ambientes que afirmam ser repelentes não estão aprovados pela Anvisa.

Em contrapartida, o óleo de neem, com a substância azadiractina, possui aprovação da Anvisa para ser utilizado como repelente. Contudo, é necessário que o produto esteja devidamente registrado.

Repelentes para o corpo

Os repelentes para aplicação direta no corpo são enquadrados pela Anvisa como “cosméticos“, devendo estar devidamente registrados. Dessa forma, todos os repentes aprovados pelo órgão podem ser utilizados em crianças. Porém, é necessário verificar inicialmente as orientações do fabricante, impressas na embalagem.

Como exemplo, os repelentes com DEET não podem ser utilizados em crianças menores de dois anos. Já para as crianças entre dois e 12 anos, o uso do repelente com DEET é permitido apenas para aqueles com concentração de até 10%, com apenas três aplicações diárias.

Por fim, os repelentes devem ser aplicados nas áreas expostas no corpo, como pernas, braços e locais que não estejam tampados por roupas e sapatos. Segundo a norma vigente de Cosméticos, a RDC 19/2013, o produto só deverá ser aplicado sob as roupas caso esteja impresso no rótulo do mesmo.




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