O mês de fevereiro chegou trazendo aumento nos preços dos combustíveis e no gás de cozinha. Devido ao aumento das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a gasolina e o gás de cozinha ficarão cerca de 12,5% mais caros a partir desta quinta-feira (1º). A medida é válida para todos os estados brasileiros.
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Esse é o primeiro aumento do imposto desde 2022, quando o então presidente Jair Bolsonaro fixou a cobrança do ICMS, um imposto estadual, por alíquota única nacional. O reajuste é devido à decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Por meio dele, os estados aprovaram as novas alíquotas em outubro de 2023, com previsão para aplicação em fevereiro deste ano.
Retomada dos impostos federais
Além da alta do ICMS, os combustíveis já foram reajustados em janeiro deste ano, devido à retomada da tributação federal. Com a reoneração do PIS/Confins, as alíquotas que estavam zeradas até 31 de dezembro voltaram a ser cobradas. Dessa forma, o reajuste resultou em um aumento de:
- Diesel A: cerca de R$ 0,35 por litro;
- Biodiesel: cerca de R$ 0,15 por litro;
- Diesel B (mistura do diesel A com biodiesel): cerca de R$ 0,33 por litro;
- Gás de Cozinha: cerca de R$ 2,18 por botijão de 13 kg.
Já em relação aos novos valores do ICMS, a nova cobrança até o final de 2024 será a seguinte:
- Gasolina: de R$ 1,22 por litro para R$ 1,3721 por litro;
- Diesel: de R$ 0,9456 por litro para R$ 1,0635 por litro;
- Gás de cozinha: de R$ 16,27 por botijão de 13 kg para R$ 18,38 por botijão de 13 kg.
Por fim, o combustível poderá ficar ainda mais caro devido ao aumento do preço do etanol na cadeia produtora, conforme alertado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Paranapetro). Assim, esse reajuste aumenta também o preço da gasolina comum, visto a adição obrigatória de 27% de etanol na composição da gasolina comercializada.
