O mundo do trabalho mudou muito nas últimas décadas, especialmente com o advento das novas tecnologias e das mudanças econômicas. Algumas profissões que eram bastante populares e importantes na década de 80 hoje em dia não existem mais ou foram totalmente transformadas.
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Diante disso, conheça a seguir quatro exemplos de ocupações que ficaram para trás na história, mas que contribuíram e foram relevantes no mercado de trabalho. Confira!
1. Profissões: operador(a) de vídeo cassete
Quem viveu nos anos 80 sabe o quanto era divertido alugar ou comprar fitas de vídeo cassete para assistir filmes e séries em casa. Os operadores de vídeo cassete eram os profissionais que cuidavam da reprodução e da manutenção desses aparelhos, que eram conectados às televisões. Eles também trabalhavam nas locadoras, que eram estabelecimentos que alugavam ou vendiam as fitas.
Dessa maneira, com o surgimento dos DVDs, dos Blu-rays e, posteriormente, dos serviços de streaming, como Netflix e Amazon Prime Video, os vídeos cassetes se tornaram obsoletos e foram substituídos por mídias digitais.
Assim, os operadores de vídeo cassete perderam sua função e seu espaço no mercado de trabalho. As locadoras também entraram em decadência e fecharam as portas.
2. Datilógrafo(a)
Antes dos computadores e dos teclados eletrônicos, a forma mais comum de produzir documentos escritos era através das máquinas de escrever. Os datilógrafos eram os profissionais que dominavam essa técnica, que exigia rapidez, precisão e habilidade manual. Eles trabalhavam em escritórios, cartórios, jornais, escolas e outros locais que demandavam a produção de textos.
Mas com o aumento da produção e da popularização dos computadores, as máquinas de escrever foram sendo substituídas pelos teclados eletrônicos, que eram mais práticos, rápidos e eficientes.
Além disso, os programas de edição de texto, como o Word e o Google Docs, permitiam corrigir, formatar e imprimir os documentos com facilidade. Assim, os datilógrafos foram perdendo sua relevância e sua necessidade no mercado de trabalho.
3. Profissões: operador de mimeógrafo
Um mimeógrafo era uma máquina de reprodução que usava um processo de estêncil para produzir cópias de documentos. O operador de mimeógrafo era o profissional que manuseava essa máquina, pressionando a tinta por meio de um estêncil perfurado, criando cópias em papel com rapidez e eficiência. Essa era uma forma muito utilizada para reproduzir documentos antes da popularização das fotocopiadoras e das impressoras digitais.
Porém, com o avanço da tecnologia, os mimeógrafos foram sendo substituídos por equipamentos mais modernos e sofisticados, que permitiam reproduzir documentos com mais qualidade, velocidade e economia.
Bem como, a digitalização dos documentos reduziu a necessidade de cópias em papel. Assim, os operadores de mimeógrafo foram ficando sem função e sem demanda no mercado de trabalho.
4. Telefonista
Por fim, as telefonistas eram as profissionais que desempenhavam um papel crucial na comunicação telefônica, conectando as chamadas e prestando informações aos usuários. Elas trabalhavam em centrais telefônicas, que eram locais onde havia vários aparelhos e cabos que permitiam a conexão entre os telefones. Elas também atendiam ligações em empresas, hotéis, hospitais e outros locais que recebiam muitas chamadas.
Todavia, com o avanço da tecnologia, os sistemas telefônicos foram automatizados e as telefonistas foram substituídas por sistemas automatizados e inteligências artificiais, que podiam realizar as mesmas funções com mais agilidade e eficácia.
Desse modo, os telefones celulares e a internet facilitaram a comunicação direta entre as pessoas, sem a necessidade de intermediários. Portanto, as telefonistas foram perdendo sua importância e seu espaço no mercado de trabalho.