A Carteira de Identidade Nacional (CIN) foi criada pelo governo para substituir o antigo RG (Registro Geral) como documento de identificação oficial dos brasileiros. Desde março de 2023, quando foi lançada, mais de 3,5 milhões de cópias foram emitidas no Brasil.
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A grande novidade da nova identidade é a unificação das informações do cidadão por meio do número do CPF (Cadastro de Pessoa Física). Em vez de ter uma numeração diferente em cada documento, o brasileiro terá uma identificação única, evitando fraudes e golpes.
Embora as carteiras antigas sejam válidas até 23 de fevereiro de 2023, muita gente quer aproveitar as vantagens e novidades da CIN. Se você é uma delas, veja como conseguir a nova versão da identidade.
Quais são as novidades da CIN?
A CIN é um documento mais seguro porque adota uma série de itens com essa finalidade, como um QR Code para verificação de autenticidade e o mesmo código internacional usado em passaportes (MRZ). Também foram incluídas outras informações importantes, como:
- Tipo sanguíneo e fator RH;
- Indicação de doação de órgãos;
- Nome social;
- Assinatura do titular (opcional em casos de analfabetismo, deficiência ou perda de função momentânea).
Outra mudança importante é no prazo de validade da identidade, que agora varia conforme a faixa etária. Para pessoas entre 0 e 12 anos, a validade é de 5 anos. Quem tem entre 12 e 60 anos pode usar o documento por 10 anos. Já a partir de 60 anos, a validade é indeterminada.
Como emitir a CIN?
Segundo o Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, somente os estados do Amapá, Bahia e Roraima ainda não estão emitindo a nova versão da identidade. Nos demais locais, “a responsabilidade pela emissão da Carteira de Identidade Nacional é dos Estados, por meio dos seus institutos de identificação, da mesma forma que já ocorre atualmente”, explica a pasta.
Assim, para solicitar a carteira, o cidadão deve buscar um posto de atendimento do órgão responsável e apresentar os documentos necessários, como certidão de nascimento ou casamento e CPF. A primeira via da CIN é gratuita, mas pode haver cobrança a partir da segunda emissão.