E-fuel é a ‘nova gasolina’ sem petróleo; será o fim dos altos preços?

Saiba o que é o "e-fuel", um novo tipo de combustível que não usa petróleo e pode ser uma alternativa sustentável para a indústria automobilística.



Nos últimos meses, a Petrobras sacudiu o mercado ao anunciar uma nova política de preços para a gasolina, resultando em uma queda considerável nos postos de todo o país. Contudo, o custo do combustível permanece ligado às flutuações do petróleo no mercado internacional, reforçando a necessidade de alternativas mais sustentáveis.

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Enquanto os veículos eletrificados despontam como uma solução para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, outra alternativa está surgindo. Grandes empresas do ramo automobilístico, como a Porsche, estão investindo pesadamente no desenvolvimento de uma versão mais ecológica e sustentável do combustível – o chamado “e-fuel” ou combustível sintético.

Combustível sem petróleo

Produzido atualmente no Chile, esse novo tipo de combustível promete revolucionar o mercado. Uma de suas características mais marcantes é a ausência de petróleo em sua composição, em vez disso, utiliza-se dióxido de carbono e hidrogênio, ambos abundantemente disponíveis na atmosfera terrestre.

Grandes marcas apostam no e-fuel

Além da Porsche, outras gigantes como Bosch e Audi estão embarcando nessa jornada rumo à sustentabilidade. Até mesmo a Fórmula 1 está cogitando adotar o “e-fuel” a partir de 2025, sinalizando uma mudança significativa no paradigma dos combustíveis utilizados no esporte automobilístico de elite.

Custo de produção elevado do novo combustível

No entanto, apesar das vantagens evidentes, o custo de produção dessa nova gasolina sintética ainda é consideravelmente alto se comparado à alternativa tradicional.

Isso porque o principal desafio está na redução dos custos associados à extração do hidrogênio, um componente vital na formulação do combustível, por meio do processo conhecido como “eletrólise”.

Desafio da eletrólise

“É a grande quantidade de eletricidade utilizada para separar o hidrogênio presente na água. Essa energia deve ser, preferencialmente, de origem limpa, como solar, eólica ou de hidrelétricas”, explicou o engenheiro Lopes.

Novo combustível e o futuro sustentável possível

Embora o petróleo ainda seja uma escolha mais fácil e barata para muitas nações, o desenvolvimento contínuo de alternativas como o “e-fuel” promete um futuro mais promissor e sustentável para a indústria automobilística brasileira e global.

Portanto, com o apoio de grandes players e avanços tecnológicos, a transição para uma matriz energética mais limpa e responsável pode estar mais próxima do que imaginamos.

*Com informações do site Capitalist.




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