Uma mensagem, supostamente do Google, que comunica o fim do Gmail circulou nesta quinta-feira, 22, nas redes sociais. O maior burburinho foi no X, antigo Twitter. Por lá, posts mostravam um comunicado da empresa alertando o fim do serviço no dia 1º de agosto deste ano. O texto informava que a gigante de tecnologia teria tomado a decisão ao considerar o “cenário digital em evolução” e o desenvolvimento de “novas tecnologias e plataformas”.
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Uma das postagens que viralizou usava inclusive a palavra “sunsetting” para se referir ao suposto fim. A palavra, que significa pôr-do-sol, é usada no meio corporativo para sinalizar o encerramento gradual de um serviço. No entanto, você que usa o serviço de e-mail da Google não precisa se desesperar. Essa mensagem sobre o fim do Gmail é falsa e não há qualquer confirmação de que o serviço deixará de existir.
Comunicado oficial no X
Nesse sentido, até a conta oficial do serviço no X publicou uma mensagem afirmando que “o Gmail está aqui para ficar”. Assim, colocou-se um ponto final na especulação acerca do possível fim da ferramenta. Além disso, as publicações que traziam a mensagem receberam sinalização de falsas a partir de recursos como as Notas da Comunidade.
Contudo, ao fazer uma busca pelo termo “Gmail” na rede social, ainda é possível verificar que muitos usuários ainda acreditam nesta fake news.
Mudanças
Na verdade, o Gmail está passando por uma fase de transformação e, portanto, não está prestes a acabar por dois motivos. O primeiro deles é a atual importância do serviço para o próprio Google. Afinal trata-se mais do que uma forma de enviar e receber mensagens. Ele é um dos principais meios de acesso e autenticação para outras plataformas da Google, inclusive o ecossistema Android.
Outra questão é que a plataforma possui 1,8 bilhão de usuários, segundo dados de 2022. Em outras palavras, o serviço é rentável, a partir de propagandas personalizadas, e altamente popular. O que vai acontecer é que o Gmail está passando por mudanças aos poucos.
No ano passado, por exemplo, o Google confirmou que começaria a descontinuar a visualização em HTML básico do Gmail para navegadores. Na prática, o que acontece é que essa versão simplificada deixará de abrir, sendo substituída pelo serviço convencional. Além disso, a ferramenta também tem recebido adições de inteligência artificial a partir do Gemini, a plataforma de IA da empresa.
Descontinuidade
Apesar de o fim do gmail ser uma fake news, não é difícil entender porquê muita gente acreditou na mensagem. A empresa é famosa por iniciar e descontinuar projetos de larga escala. Isso já ocorreu com o Stadio e Google Pay, por exemplo.
