Não é só coisa boa! 6 desvantagens de ser uma pessoa inteligente demais

Ser muito inteligente pode atrair desvantagens. Existem condições de saúde que afetam mais quem é considerado intelectual.



Não é só coisa boa ser uma pessoa intelectual! Afinal, um estudo recente jogou uma luz sobre as sombras dessa realidade. Publicado na revista Intelligence, o estudo mostra que, embora ter um QI alto possa parecer um privilégio, vem com um pacote de desvantagens significativas, incluindo uma propensão maior a problemas físicos e psicológicos como ansiedade e depressão.

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Aliás, a pesquisa, que contou com a participação de membros da Mensa revelou dados surpreendentes sobre as condições de saúde prevalentes nesse grupo. Ela é uma organização que reúne pessoas com alto QI.

O intelectual e sua saúde: uma relação complicada

Conforme os resultados, ser intelectual significa estar mais exposto a transtornos de humor, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), TEA (Transtorno do Espectro Autista), alergias, asma e doenças autoimunes.

A pesquisa enviada aos membros da Mensa, que precisam ter um QI de 132 ou mais, revelou que essas pessoas têm percentuais alarmantemente mais altos de condições de saúde negativas quando comparadas à média da população. Por exemplo, eles apresentam 285% mais chances de ter desordens de humor e 530% mais chances de desenvolver doenças dentro do espectro de autismo.

A inteligência não causa diretamente esses problemas

Mas, por que ser intelectual pode levar a essas desvantagens? A equipe de Karpinski sugere a teoria do hipercérebro/hipercorpo, que associa a inteligência elevada à “superexcitação” psicológica e fisiológica. Entretanto, é crucial entender que os resultados são correlacionais. Ou seja, não afirmam diretamente que a inteligência alta causa esses distúrbios.

Pode haver outros fatores em jogo ou até mesmo genes pleiotrópicos influenciando essas associações. De qualquer modo, essas descobertas abrem caminho para futuros estudos que buscam melhorar o bem-estar físico e psicológico das pessoas intelectuais, mostrando que ser altamente inteligente é, de fato, um desafio tanto para a mente quanto para o corpo.




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