Uma lista composta por 14.908 pensionistas e aposentados ou pessoas afastadas preliminarmente do Poder Executivo terá o pagamento do benefício referente ao mês de fevereiro suspenso a partir de março. A reação dos nomes foi publicada no Diário Oficial do Executivo de Minas Gerais.
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Conforme indicado no documento do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), o grupo não realizou o Censo Cadastral Previdenciário em 2023 e também não regularizou as informações em 2024.
Ao todo, são 11.835 aposentados e 3.073 pensionistas do Ipsemg em situação irregular. Os nomes podem ser conferidos no edital de suspensão publicado aqui.
“Após a publicação do edital e a abertura concomitante para realização do Censo Previdenciário, caso, após esse período, ainda seja identificado algum beneficiário que não tenha regularizado a situação, um novo edital informará, definitivamente, quem terá o benefício suspenso”, disse o presidente do Ipsemg, André dos Anjos.
Outros cerca de 10 mil servidores ativos também estão em situação irregular e sujeitos a penalidades administrativas caso continuem com os dados desatualizados após a reabertura do prazo.
O instituto explica que os pagamentos serão restabelecidos após a participação no Censo Cadastral que será reaberto no período de 8 de março até 6 de abril, no site do órgão, no link “Censo RPPS”.
O que é o Censo Cadastral Previdenciário?
Realizado entre os meses de junho a dezembro de 2023, o primeiro Censo Cadastral Previdenciário é um procedimento obrigatório que visa promover a atualização da base de dados cadastrais, funcionais e financeiros do Regime Próprio de Previdência Social de Minas Gerais (RPPS). Aqueles que não atenderam à convocação no ano passado ganharam uma nova oportunidade em janeiro deste ano, mas muitos deixaram de participar.