Cerca de 52 milhões de brasileiros, ou 26% da população do país, guardam seu dinheiro na caderneta de poupança, mostra um levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Outros investimentos, como títulos do Tesouro Direto e criptomoedas, reúnem menos de 5% das aplicações.
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O estudo revela que as classes A e B são as que mais utilizam a poupança, mas as classes C e D/E também marcam presença. Esses dados indicam que a opção é popular em todas as camadas de renda e supera todos os outros tipos de investimento, mesmo os mais rentáveis.
Declaração do Imposto de Renda
Uma preocupação de muitas das pessoas que colocam o dinheiro na caderneta é: preciso declarar esse valor no Imposto de Renda? Afinal, um dos grupos obrigados a prestar contas com a Receita Federal são os contribuintes com rendimentos superiores a R$ 40 mil isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte.
Também são obrigados a enviar a declaração os cidadãos com bens e direitos superiores a R$ 300 mil. Sendo assim, a resposta para a pergunta pode variar.
Os rendimentos da caderneta de poupança são isentos de Imposto de Renda, mas o valor investido faz parte dos bens da pessoa. Por isso, se a soma desse conjunto alcança o limite estabelecido pela Receita, a prestação de contas é obrigatória.
Já se o saldo da poupança é menor que R$ 140 ou o contribuinte não se enquadra em nenhuma condição de obrigatoriedade, não precisa declarar a aplicação.
Como declarar a poupança
O saldo da caderneta deve ser incluído na ficha “Bens e Direitos”, enquanto os rendimentos precisam ser indicados na área de “Rendimentos isentos e não tributáveis”. Para evitar desencontro de informações e não ter problemas com a malha fiscal, é importante consultar o informe de rendimentos enviado pela instituição financeira.
Vale mencionar que as regras da declaração do Imposto de Renda 2024 ainda não foram divulgadas pelo governo. As informações acima são referentes às normas adotadas no ano passado.
