O uso de aplicativos espiões e códigos maliciosos para invadir celulares tem se tornado cada vez mais comum. Com ele, o cibercriminoso consegue assumir o controle da câmera do aparelho mesmo estando longe do dono, podendo tirar fotos e até gravar vídeos sem autorização da vítima.
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Conhecida como “execução de código”, a estratégia consiste na coleta de imagens com o celular e envio para terceiros. Os bandidos utilizam códigos de programação e buscam formas de instalar os programas no dispositivo que querem espionar.
Esses aplicativos permitem ao golpista realiza ações como, por exemplo, ativar a câmera, ligar o microfone, acessar a localização e ler e-mails. O plano maligno é reunir material suficiente para praticar outros tipos de crime, como extorsão.
Como o golpe acontece
A maneira mais comum é o envio de links fraudulentos em aplicativos de mensagem, e-mails ou sites que levam o usuário a instalar o aplicativo espião. Os códigos maliciosos podem ser escondidos até em vídeos enviados no WhatsApp ou Telegram.
Outro método bastante utilizado para infectar celulares é aproveitar aparelhos que estejam ao alcance do criminoso, por isso, é comum que o responsável pelo golpe seja um prestador de serviço ou até alguém conhecido da vítima.
Como evitar a invasão
Para se proteger desse tipo de crime, é importante manter o sistema operacional do celular (Android ou iOS) atualizado, além de sempre baixar aplicativos na loja oficial da marca (Play Store ou App Store). Outra dica é nunca preencher dados sobre suas contas em sites suspeitos.
Também é importante manter a tela de bloqueio ativada, de preferência com ativação automática após alguns minutos de inatividade. Não é indicado o uso da mesma senha em várias plataformas, sobretudo em nuvens e outros serviços que contêm informações sigilosas.
Caso seu dispositivo seja invadido por um criminoso, o ideal é buscar um profissional para confirmar a suspeita. Se ela se confirmar, o usuário deve registrar um boletim de ocorrência na polícia e uma denúncia junto ao Ministério Público.