Você já tentou passar um dia inteiro sem reclamar? A questão é que, mesmo fazendo um esforço, pouca gente consegue tal façanha. Mesmo sendo um hábito comum, não se pode ignorar que as constantes reclamações impactam de forma negativa o cérebro. Isso porque, ele passa a detectar os pensamentos ruins com mais facilidade.
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A partir desta constatação, Arthur Brooks, pesquisador de Harvard que tem como objeto de estudo a felicidade, organizou uma série de soluções. O intuito é tentar diminuir a frequência de reclamações. Desta forma, seria possível auxiliar cada ser humano a se aproximar do “estado de felicidade”.
Conselhos
Um artigo publicado no Inc. aponta que Brooks traz conselhos simples, sendo um deles baseado nos filósofos estoicos da Roma Antiga. No entanto, esqueça aqui aquele conceito de que “ser estoico” é adotar uma postura rígida, com repressão aos sentimentos. Isso porque, o especialista explica que essa noção está bem distante do que tais pensadores realmente pregavam.
“Na verdade, estoicos como o imperador romano Marco Aurélio administravam seus sentimentos sobre as provações da vida por meio da razão, não da repressão”, explica Brooks.
A partir deste ponto de vista, o pesquisador de Harvard afirma que, antes de reclamar, é importante que o ser humano se questione se é possível fazer algo a respeito da situação. Se não houver nada que possa ser feito, o protesto pouco vai ajudar. No entanto, se houver alguma saída, o correto é concentrar as forças na ação de resolução e não gastar tempo demais se queixando dos problemas. Muito simples, né?
É claro que o especialista tem a real noção de que adquirir o hábito de fazer esta pergunta antes de começar a reclamar provavelmente não será fácil, principalmente para quem já tem o costume de ser negativo. No entanto, ao dar frequência à prática, um novo horizonte irá se abrir e será possível controlar o impulso de se queixar. Como consequência, haverá melhoras no humor, na saúde, assim como no bem-estar de quem convive com você.
