Depois de passar o dia fora de casa, seja trabalhando ou passeando, muita gente se pergunta se é preciso trocar de roupa imediatamente após entrar em casa. Em algumas culturas, por exemplo, é o comum não circular com os sapatos que vieram da rua dentro do lar, em uma tentativa de não trazer sujeiras e microrganismos para as áreas de convivência familiar. Será que o mesmo deve ocorrer com as vestimentas?
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Troca de roupa
É claro que, em algumas profissões, como médicos e enfermeiros, a troca de roupa imediata não deve sequer ser questionada. O mesmo vale para quem trabalha ou estuda uniformizado. No entanto, não são destes casos em que a troca de roupa se faz necessária, seja por facilidade, saúde ou mesmo obrigação que vão tratar. O foco é entender justamente se trocar de roupa é a melhor opção possível quando se trata de higiene, minimizando os riscos de trazer novas bactérias para casa.
Nesse sentido, uma pesquisa da Universidade do Arizona demostra que um único calçado pode ter mais de 421 mil bactérias. Se atinge este número após duas semanas de uso do acessório nas ruas.
E quando se trata das roupas, Graham Snyder, diretor médico de prevenção de infecções e epidemiologia hospitalar do Centro Médico da Universidade de Pittsburg afirma que os tecidos também não podem ser subestimados. Isso porque, apesar de as roupas serem uma via de transmissão bastante rara, não é impossível que elas estejam contaminadas.
Bactérias nas mãos
Portanto, não há motivos para alarde. A transmissão via roupas não é algo que deve levantar preocupações. Na prática, lavar as mãos antes de chegar em casa, por exemplo, pode ser uma medida de proteção muito mais eficaz. Isso porque, a probabilidade maior é que tenha mais bactérias nocivas nas mãos que nas roupas.
O mesmo não vale para os sapatos. Se puder, evite ao máximo usá-los em casa.