O Brasil está na lista dos 50 países com mais “soft power” do mundo, mostra uma pesquisa recente da consultoria Brand Finance. O termo indica a capacidade de uma nação de influenciar outras por meios não coercitivos, como cultura, valores, diplomacia e política.
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O país sul-americano está na 31ª posição, a mesma registrada em 2023. Na 5ª edição do Global Soft Power Index, Estados Unidos, Reino Unido e China estão no pódio, nessa ordem.
“O Brasil possui diversos elementos que contribuem positivamente para o seu ‘soft power’. No entanto, é importante ressaltar que o conceito é dinâmico e pode ser influenciado por uma variedade de fatores, incluindo mudanças políticas, econômicas e culturais, tanto no país quanto no cenário internacional”, explica Eduardo Chaves, sócio diretor da Brand Finance no Brasil.
A elaboração do ranking é feita a partir de um levantamento com 170 mil pessoas de mais de 100 países, usando 55 diferentes métricas como poder econômico e de atração turística, recursos ambientais e culturais, além de potencial de influência global. São avaliados os 193 Estados reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo o relatório, as credenciais econômicas contribuem bastante com o “soft power” de uma nação em tempos de incerteza e instabilidade globais. Alguns dos principais fatores que impulsionam a influência e a reputação do país são “economia forte e estável” e “produtos e marcas amados pelo mundo”.
Por isso, as maiores economias do mundo continuam dominando o ranking, assim como as economias menores e desenvolvidas, como Suíça e Emirados Árabes Unidos.
Os 10 países com mais ‘soft power’
A lista se manteve praticamente a mesma de 2023, exceto pela troca de posições entre Alemanha e China. O sobe e desce é resultado do aumento nas percepções mundiais sobre “negócios e comércio” e “educação e ciência” do país asiático. Confira o ranking:
- Estados Unidos
- Reino Unido
- China
- Japão
- Alemanha
- França
- Canadá
- Suíça
- Itália
- Emirados Árabes Unidos
