No final do mês passado, Elon Musk anunciou com sucesso a primeira cirurgia de implantação do dispositivo Neuralink em um ser humano. Chamado de Telepathy (telepatia, em português), o dispositivo mede os sinais cerebrais relacionados ao movimento em pessoas com mobilidade reduzida.
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Na prática, o equipamento pode resultar em avanços na medicina e ganho de qualidade para pacientes. Também se especula possíveis usos para o dispositivo tecnológico que tem caráter inovador.
No total, o Telepathy possui 1.024 eletrodos que transmitem as medidas da atividade cerebral. Vale lembrar, inclusive, que o dispositivo tem a aprovação da FDA, indicando sua eficiência e qualidade. No entanto, ao contrário do que muita gente pensa, o Neuralink não reconhece pensamentos e sim sinais musculares.
Dispositivos no cérebro
O Neuralink, contudo, não é o primeiro dispositivo que atua diretamente no cérebro. Segundo a BBC, existem outros dispositivos implantados próximo ao cérebro, como é o caso dos implantes cocleares. Eles são responsáveis por estimular os nervos auditivos em pessoas em processo de perda auditiva. Outro exemplo é o estimulador cerebral profundo, muito usados em tratamentos de Parkinson.
No entanto, ainda há muito a se entender quando se trata do funcionamento do cérebro. Para se medir pensamentos, intenções e memórias, o caminho ainda é árduo. Até porque, ainda não se tem clareza se é possível medir o pensamento por meio de atividade neuronal. Ou seja, ainda não há motivos para se preocupar quando o assunto é, por exemplo, leitura de mentes ou outras especulações acerca do uso da tecnologia.
Neuralink e seus usos
O anúncio que a Neuralink, startup americana neurotecnológica pertencente a Elon Musk, fez a respeito do primeiro implante cerebral em um ser humano é um marco para a tecnologia, assim como para a ciência. No entanto, é preciso estar atento, afinal o uso do chip cerebral não se limitará à medicina. A intenção é que, no futuro, o Neuralink tenha aplicações fora da área médica, transpondo as barreiras tecnológicas.
