As plataformas de transporte por aplicativo atualmente são parte da rotina dos brasileiros, inclusive de muitos que preferem deixar o carro na garagem e utilizar o serviço. Além disso, elas também são uma forma de geração de renda para milhares de motoristas.
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As maiores empresas do ramo no Brasil são a Uber e a 99. Muitos condutores recebem corridas por meio de ambas as plataformas, já que nenhuma delas pode exigir exclusividade do prestador de serviços.
Cada operadora de serviços de transporte tem suas próprias regras, vantagens e desvantagens, inclusive relacionadas à remuneração dos trabalhadores. Para saber em qual delas vale mais a pena trabalhar, é importante considerar uma série de fatores sobre os quais falaremos abaixo.
Quem pode trabalhar na Uber e na 99?
Para ser motorista da Uber, é necessário ter indicação de EAR (Exerce Atividade Remunerada) na Carteira Nacional de Habilitação (CNH); dirigir um veículo dentro dos requisitos locais; ser aprovado na checagem de antecedentes criminais e apresentar os documentos exigidos (CNH válida, CRLV em dia, etc.).
Já o interessado em prestar serviço pela 99 precisa ter aparelho celular, veículo com quatro portas e ar-condicionado, além de CNH definitiva com licença para exercer atividade remunerada (EAR).
Também existem exigências em relação ao ano de fabricação do automóvel. Veja as regras específicas em cada estado:
- Rio de Janeiro – até nove anos de fabricação
- São Paulo – fabricação a partir de 2011
- Salvador – fabricação a partir de 2007
- Goiânia – fabricação a partir de 2012
- Curitiba – fabricação a partir de 2012
Vantagens para o parceiro
Ambas as empresas citam como vantagens os horários alternativos de trabalho, o suporte oferecido, a rotina flexível e a falta de subordinação direta. Porém, a Uber e a 99 contam com planos especiais com benefícios adicionais para o motorista, como o Uber Pro, que inclui descontos em combustível, academia, plano de saúde, plano de internet e plano odontológico.
Taxas e desvantagens
As taxas de intermediação da Uber variam de 1% a 40%, conforme o tempo e a distância da corrida. Já a 99 cobra taxa fixa de 19,99% por semana.
Além de considerar todos os pontos citados acima, o motorista de aplicativo deve levar em conta que não possui direitos trabalhistas como INSS, FGTS e seguro-desemprego. O governo federal já enviou ao Congresso um projeto de lei que regulamenta o trabalho por app, mas ele ainda depende de aprovação.
