Um estudo recente da Universidade de Harvard revelou as profissões com os maiores índices de infelicidade no trabalho. A pesquisa destaca que esse sentimento não se limita apenas ao bem-estar individual, mas também impacta negativamente a saúde mental e o funcionamento das atividades no trabalho.
A pesquisa de Harvard identificou alguns fatores que contribuem para a infelicidade no trabalho, como a falta de autonomia e controle, assim como de reconhecimento e falta de apoio social. Outros pontos de destaque são o desequilíbrio entre vida profissional e pessoal, que pode levar ao estresse, à exaustão e à infelicidade.
Profissões mais infelizes
Segundo o estudo, algumas profissões se destacam quando o assunto é a falta de felicidade. Confira quais são elas e veja os principais motivos da sensação de infelicidade.
Técnico de Farmácia: a falta de oportunidades de crescimento profissional contribui para a insatisfação.
Engenheiro de Projeto: a carga burocrática excessiva e a desvalorização do trabalho prático são fatores de desmotivação.
Professor: baixos salários, escassez de recursos e gestores despreparados geram frustração e infelicidade.
Assistente Administrativo: tarefas repetitivas, estressantes e baixos salários causam insatisfação.
Caixa: longas horas de trabalho, baixos salários e a pressão constante são motivos de queixa dos profissionais.
CEO: longas jornadas de trabalho e um ambiente hostil podem levar à infelicidade.
Analista de Dados: o trabalho repetitivo e solitário em vários momentos pode contribuir para o isolamento e a infelicidade.
Representante de atendimento ao cliente: lidar constantemente com problemas dos clientes torna este trabalho emocionalmente desgastante e pode levar à infelicidade.
Vendedor de Varejo: altos níveis de estresse e baixos salários contribuem para a insatisfação.
Gerente de Contas de Vendas: alta responsabilidade e um salário que não reflete a carga de trabalho podem levar à frustração.
A infelicidade no trabalho pode ter um impacto significativo na vida das pessoas, tanto no âmbito profissional quanto pessoal. Ela pode levar à diminuição da produtividade, a um maior número de faltas ao trabalho por doença ou motivos pessoais, a uma alta rotatividade de funcionários, assim como a problemas de saúde mental e de relacionamento.