A busca por alternativas saudáveis ao sal tradicional tem levado a resultados inovadores na indústria alimentícia. Um exemplo é a colher elétrica japonesa, criada por cientistas da Universidade Meiji em colaboração com a cervejaria Kirin, que promete revolucionar a forma como consumimos sal. Veja o que essa novidade é capaz de garantir nas suas receitas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo máximo de 5 gramas de sal por dia. No Japão, o consumo médio é cerca do dobro dessa quantidade. Por isso, a ideia de uma nova tecnologia foi muito bem recebida por lá.
A colher elétrica funciona por meio de correntes elétricas para realçar o sabor salgado dos alimentos. Através da concentração de íons de sódio já presentes na língua, a colher simula a sensação de salgado sem a necessidade de adicionar o tempero tradicional.
Tecnologia inovadora!
O objetivo da colher elétrica é combater o consumo excessivo de sal, um problema global associado a diversas doenças graves, como hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer de estômago.
Consequentemente, o que se busca é uma melhoria da qualidade de vida, já que a tecnologia pode beneficiar populações com alto consumo de sódio, como na Ásia, onde a incidência de doenças relacionadas ao sal é mais alta.
Há ainda mais uma grande vantagem, que é realçar o sabor natural dos alimentos sem adicionar sal, proporcionando uma experiência gastronômica mais saudável e saborosa.
É importante ressaltar que a colher elétrica possui algumas contraindicações e não deve ser utilizada por alguns grupos de pessoas. São eles:
- Pessoas com marca-passos ou monitores cardíacos;
- Aqueles com alergias a metais;
- Pacientes com problemas hemorrágicos;
- Pessoas em tratamento dentário;
- Pessoas com problemas nos nervos faciais;
- Gestantes.
Atualmente, a colher elétrica da Kirin não está disponível no Brasil, e não há previsão para sua chegada. O lançamento inicial foi limitado a 200 unidades no Japão, com um preço de US$ 127 cada (aproximadamente R$ 650).
A empresa pretende expandir a venda para outros mercados em 2025, com a meta de vender mais de um milhão de unidades nos próximos cinco anos.