A pesquisa do Índice de Cidades Globais da Oxford Economics, divulgada neste ano, traz resultados que refletem a realidade geopolítica atual. Uma metrópole norte-americana continua a dominar o topo do ranking, com Nova York em primeiro lugar. Veja mais cidades que aparecem na lista.
Em segundo lugar está Londres, que também se destaca entre as melhores cidades do mundo para se viver. O estudo avalia 300 cidades em cinco categorias, sendo elas: Economia, Capital Humano, Qualidade de Vida, Meio Ambiente e Governança.
Nova York no topo do ranking
O levantamento revela que as capitais dos EUA e do Reino Unido ostentam forte desempenho em todos os indicadores, desbancando as tradicionais líderes europeias, como Paris e Berlim.
São Paulo, a única representante brasileira no ranking, figura na 294ª posição, um resultado que acende a discussão sobre os desafios e oportunidades para o desenvolvimento urbano no país.
A pesquisa evidencia que a cidade ainda precisa avançar em áreas como Educação, Meio Ambiente e Governança para se aproximar das líderes globais. Em relação à economia, Nova York e Londres se destacam como centros financeiros e comerciais globais, com PIBs per capita significativamente superiores à média das cidades analisadas.
As duas metrópoles também lideram no ranking de educação, com universidades de renome mundial e alto índice de escolaridade da população. Em relação à qualidade de vida, fatores como infraestrutura urbana, segurança pública e acesso a serviços de saúde contribuem para os bons resultados das duas cidades.
Outro destaque diz respeito ao meio ambiente. As cidades implementam políticas públicas e iniciativas para promover a sustentabilidade e reduzir o impacto ambiental. Em relação à governança, a pesquisa avalia a eficiência da administração, a transparência e a participação da população na tomada de decisões.
O estudo da Oxford Economics serve como um importante termômetro para o desenvolvimento urbano global, destacando as cidades que estão em evidência, assim como aquelas que precisam investir em áreas específicas para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.
Para o Brasil, o resultado de São Paulo no ranking acende um alerta sobre a necessidade de políticas públicas e investimentos direcionados ao desenvolvimento.