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Vai faltar arroz no Brasil em 2024? Descubra se o alimento favorito do brasileiro está em risco

A situação crítica enfrentada pelo Rio Grande do Sul terá impacto na produção nacional de arroz. A previsão é importar de outros países, a começar por aqueles do Mercosul.



A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está considerando a compra de arroz processado internacionalmente, por conta da situação crítica enfrentada pelo Rio Grande do Sul, principal produtor nacional de arroz.

O estado, que responde por 70% da produção nacional, enfrenta calamidade devido a chuvas, que já deixam mais de 395 mil pessoas sem casa e 100 mortes confirmadas. Muitas cidades estão submersas e a triste situação tem prejudicado as produções agropecuárias, especialmente de arroz e soja.

Além dos problemas de produção existem ainda os impactos logísticos nas estradas e centros de distribuição. Por conta da situação no estado, a indústria começa a considerar a importação de arroz da Tailândia. Isso porque existirá ainda um processo de reparo de danos de todas as partes, incluindo as plantações e silos.

Embora ainda não haja uma estimativa precisa das perdas, não há previsão de desabastecimento de arroz no Brasil nos próximos 10 meses. Quanto à soja, o RS, vice-líder de produção, pode perder até 6% da colheita como consequência das fortes chuvas.

Preços no mercado interno

Diante de todo o cenário no estado, o Ministério da Agricultura e Pecuária teme que as perdas nas lavouras e os problemas logísticos resultem nas apenas em escassez do alimento, como também no aumento de preços no mercado interno.

Pensando nisso, o Mapa está em fase de elaboração de uma medida provisória. A intenção é autorizar a compra de até 1 milhão de toneladas de arroz, com 200 mil toneladas inicialmente do Mercosul. Provavelmente, tal parte será de países como Argentina, Uruguai e Paraguai. O restante será importado conforme a necessidade.

Os estoques públicos de arroz no Brasil estão em baixos níveis devido a safras reduzidas e à decisão do governo de não repor os estoques desde 2016. Embora a produtividade tenha aumentado, os estoques públicos da Conab estão praticamente esvaziados, o que reforça a preocupação diante do cenário no Rio Grande do Sul.




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