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4 expressões populares que você provavelmente fala errado (e como falar certo)

Conheça as origens de expressões populares mal interpretadas e suas versões corretas. Pare de falar errado e demonstre sua cultura!



Quem nunca usou expressões populares sem imaginar que estava falando errado? Muitas dessas frases têm origens surpreendentes e significados que se perderam ao longo do tempo. Conheça algumas das mais comuns e suas versões originais. Descobrir essas curiosidades pode até render boas conversas e garantir risadas com amigos e familiares.

Certas expressões populares sofreram distorções ao longo dos anos, alterando completamente seu sentido original. Ou seja, frases como “Quem tem boca vai a Roma” ou “Ossos do ofício” escondem histórias curiosas que vale a pena conhecer.

Você fala estas expressões errado e não sabia

1- Quem tem boca vai a Roma

A expressão “Quem tem boca vai a Roma” é muito usada para sugerir que, sabendo o que fazer ou a quem perguntar, podemos chegar a qualquer lugar. Contudo, a frase original era “Quem tem boca vaia Roma”. Ou seja, esse ditado fazia referência a um protesto contra a cidade de Roma, simbolizando a insatisfação do povo com o imperador Júlio César. Na época, não era permitido criticar o imperador diretamente, então a expressão surgiu como uma forma velada de protesto.

2- Ossos do ofício

É usada para se referir às dificuldades e partes desagradáveis de uma profissão. No entanto, originalmente, dizia-se “Ócios do ofício”. Isso significava que alguém estava tranquilo em seu trabalho, o que é o oposto do sentido atual. Assim, essa mudança ao longo do tempo transformou a expressão para algo mais relacionado ao esforço e às dificuldades enfrentadas no trabalho.

3- Quem pariu Mateus que o balance

Outro exemplo curioso é “Quem pariu Mateus que balance”. Afinal, muitos acreditam que o Mateus da expressão seja uma pessoa específica, mas não é bem assim. Na verdade, o ditado correto é “Quem pariu Mateus que o embale”. Logo, significa que quem causou o problema deve resolvê-lo. A confusão com o nome Mateus transformou completamente o sentido original da frase.

4- Cor de burro quando foge

Você já se perguntou qual é a cor de um burro quando ele foge? A expressão correta, na verdade, é “Corro de burro quando foge”. Então, a ideia aqui é que os burros, ao fugirem, causam grande confusão por onde passam. Assim, a expressão é utilizada para indicar uma situação caótica ou para justificar uma fuga de um problema iminente.

A importância de conhecer as versões originais

Esses exemplos mostram como é interessante conhecer a origem das expressões que usamos diariamente. Muitas vezes, ao entender o contexto histórico e cultural por trás dessas frases, ganhamos uma nova perspectiva sobre elas. Afinal, isso também pode nos ajudar a utilizá-las de maneira mais precisa e consciente no nosso dia a dia.

Mesmo com as distorções ao longo do tempo, as expressões populares continuam sendo uma parte importante da nossa linguagem. Afinal, elas enriquecem a comunicação e refletem aspectos culturais e históricos de nossa sociedade. Saber suas origens pode tornar as conversas mais interessantes e cheias de conteúdo.




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