Cuidado ao frear em cima do radar: novo Doppler pode multar mais rápido

Motoristas que costumam adotar métodos arriscados e ilegais no trânsito podem sofrer as consequências.



Muitos motoristas aguardavam a chegada dos radares de velocidade média no Brasil, os mesmos usados na Europa. Porém, como não existe uma regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) sobre os dispositivos, seu uso acabou sendo vetado por aqui.

Porém, o governo já conseguiu uma nova tecnologia usada para fiscalizar e multar quem trafega acima da velocidade, inclusive quando estiver longe do aparelho. Esse aparelho tem nome: Doppler.

O que é o radar Doppler?

Em suma, o radar Doppler utiliza ondas eletromagnéticas capazes de detectar veículos acima do limite de velocidade. Essa medição é feita a até 100 metros de distância, tanto antes quanto após o motorista ultrapassar o equipamento. O objetivo é fiscalizar os motoristas que freiam em cima do radar e aplicar a devida infração.

Mas isso não é tudo. O radar Doppler também é responsável por denunciar outras infrações de trânsito, começando por usar o celular ao volante, fazer conversão proibida, parar em cima da faixa de pedestre, trafegar pela contramão e, um dos mais graves, ultrapassar o sinal vermelho.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), já existem radares deste tipo no Brasil, mais precisamente em 24 estados do país. Além da fiscalização mais precisa, há outra razão para a não necessidade de instalação de laços físicos no asfalto: isso evita congestionamentos em vias públicas.

Foto: Reprodução

Dinheiro das multas: para onde vai?

O objetivo dos radares Doppler é aumentar a segurança nas estradas e, consequentemente, diminuir os acidentes causados por imprudência no trânsito.

Sobre a arrecadação extra com as multas, de acordo com o artigo 320 do CTB, os ganhos com multas devem ser aplicados, exclusivamente, em ações destinadas ao trânsito. Algumas delas incluem sinalização, engenharia de tráfego, educação de trânsito, fiscalização e policiamento.

Além disso, 5% do valor precisa ser depositado todos os meses na conta de um fundo nacional destinado à segurança e educação no trânsito. O órgão responsável também deve prestar contas sobre a receita e o destino do dinheiro.




Voltar ao topo

Deixe um comentário