Não pode ser MEI? Descubra as alternativas para sua profissão

Nem todas as profissões podem se formalizar como Microempreendedor Individual (MEI) no Brasil. O regime MEI exclui carreiras que exigem formação especializada e regulamentação por conselhos profissionais.



Sonha em ter seu próprio negócio? Começar como Microempreendedor Individual (MEI) pode ser uma opção muito vantajosa para você. Antes de tudo, é preciso saber se a sua profissão se encaixa nas regras da categoria. Veja quais são as carreiras que não são aceitas como MEI e entenda os motivos.

O Microempreendedor Individual é uma categoria que busca formalizar os pequenos negócios e garantir diversos benefícios, como facilidade de abertura e gestão, baixo custo, acesso a diversos recursos e muitas outras vantagens.

O processo é simples e rápido, feito online. Você mesmo administra seu negócio, sem burocracias complexas. As taxas mensais são acessíveis, variando de acordo com a sua atividade.

O faturamento anual é de até R$ 81 mil, sendo um limite ideal para quem está começando ou tem um negócio de pequeno porte. Além disso, entre os benefícios garantidos estão aqueles oferecidos pelo INSS, como auxílio-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria.

Mas atenção: nem todas as profissões podem se formalizar como MEI.

Atividades que não se encaixam como MEI

O MEI foi criado para atender principalmente pequenos comerciantes e prestadores de serviços simples. Por isso, algumas profissões que exigem formação especializada, registro em conselhos profissionais e emitem notas fiscais eletrônicas (NF-e) não são elegíveis ao regime. Entre elas, estão:

  • Advogados
  • Médicos
  • Arquitetos
  • Engenheiros
  • Psicólogos
  • Contadores
  • Dentistas
  • Nutricionistas
  • Fisioterapeutas
  • Professores
  • Jornalistas
  • Publicitários
  • Tradutores
  • Intérpretes
  • Agências de turismo
  • Transportadoras
  • Escolas
  • Clínicas
  • Laboratórios

E se a minha profissão não for MEI? Então, você deve buscar outras alternativas, que são:

Microempresa (ME): permite um faturamento anual de até R$ 360 mil e oferece mais flexibilidade na gestão do negócio.

Sociedade Limitada Unipessoal (SLU): oferece proteção patrimonial ao empresário, separando seus bens pessoais dos bens da empresa.

Para tomar a melhor decisão para o seu negócio, a dica é consultar um contador ou advogado. Eles ajudarão você a escolher o regime ideal conforme a sua atividade, orientando-o sobre os requisitos e obrigações fiscais. O mais importante é buscar maneiras de formalizar seu negócio para garantir segurança jurídica, credibilidade e acesso a diversos benefícios.




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