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Você sabe para que serve o ‘buraco’ no fundo da garrafa de vinho? Não é para servir!

Já se perguntou por que há um buraco no fundo das garrafas de vinho? Existe uma explicação técnica para isso.



Você já deve ter notado uma característica peculiar em muitas garrafas: o fundo côncavo. Esse detalhe, que muitos acreditam roubar espaço da bebida, é motivo de vários mitos. Alguns dizem que quanto maior a cavidade, melhor a qualidade do vinho.

Outros afirmam que é para apoiar o dedo na hora de servir e evitar o aquecimento da bebida. Mas, afinal, qual é a verdade sobre o fundo da garrafa de vinho?

Apesar dos mitos, a principal razão aceita entre os entusiastas do vinho é a tradição. No passado, as garrafas eram moldadas artesanalmente, resultando na cavidade. Hoje, embora existam técnicas modernas de fabricação, a tradição se manteve.

Então, vinhos e espumantes preservam essa característica, enquanto bebidas mais recentes ou menos valorizadas, como refrigerantes, não adotam esse design.

O que dizem os especialistas sobre o fundo da garrafa

Há quem acredite que ele reduz a pressão da fermentação, principalmente em espumantes, mas hoje essa preocupação é desnecessária devido à resistência do vidro moderno. Outra explicação relevante é a retenção de sedimentos.

Com o passar do tempo, o vinho pode formar sedimentos que se acumulam no fundo. Ou seja, a cavidade ajuda a mantê-los ali, impedindo que caiam nas taças ao servir. Assim, a garrafa atua como um decantador natural.

Muitos acreditam que a cavidade no fundo da garrafa serve para apoiar o dedo na hora de servir. Contudo, essa técnica não impede a troca de calor. A maneira correta de segurar a garrafa é por baixo, com a palma aberta e os dedos dando suporte.

Além disso, a crença de que a profundidade do fundo indica a qualidade do vinho é infundada. Sedimentos no vinho são comuns, mas não afetam significativamente a experiência de degustação.

As dicas para escolher um bom vinho no supermercado

Quando você vai ao supermercado escolher um vinho, considerar a região de produção é essencial. No Brasil, regiões como a Serra Gaúcha são famosas por seus vinhos de qualidade, enquanto na América Latina, o Vale do Colchagua, no Chile, e Mendoza, na Argentina, se destacam. Afinal, essas áreas possuem condições ideais para os vinhedos, resultando em vinhos renomados e premiados.

Além disso, a graduação alcoólica do vinho é um fator crucial a ser observado. Vinhos com teor alcoólico equilibrado, geralmente entre 12% e 14%, tendem a ser mais harmoniosos. Esse equilíbrio contribui para uma experiência gustativa mais agradável, evitando-se vinhos muito fortes ou fracos. O rótulo do vinho fornece essa informação, e é um bom indicativo para saber se o vinho será do seu agrado.




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