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46% dos brasileiros não conseguem identificar fake news, diz pesquisa

Uma pesquisa da OCDE apontou fragilidade do Brasil contra fake news, reforçando a urgência da educação digital.



A recente pesquisa Truth Quest, realizada pela OCDE, revelou um dado alarmante: o Brasil é o país com a pior capacidade de identificar fake news entre 21 nações analisadas. Ou seja, esse resultado destaca a vulnerabilidade dos brasileiros à desinformação, acendendo um sinal vermelho sobre a necessidade urgente de reforçar a educação digital no país.

Com mais de 40 mil participantes, o estudo mostrou que apenas 54% dos brasileiros conseguem discernir a veracidade das notícias que encontram online, enquanto a média global é de 60%. Em contraste, a Finlândia se destacou positivamente, demonstrando a maior capacidade de seus cidadãos em identificar fake news.

Pesquisa mostra fragilidade do Brasil diante de fake news

A pesquisa Truth Quest revelou que, ao contrário de muitos países, no Brasil, Colômbia e Estados Unidos, as pessoas tendem a acreditar mais em notícias falsas do que em verdadeiras. Esse fenômeno aumenta a disseminação de desinformação e destaca a fragilidade dessas nações frente às fake news.

A sátira é o tipo de desinformação mais facilmente identificada globalmente, mas no Brasil, apenas 57% das pessoas conseguem reconhecê-la.

Além disso, o estudo indicou que as redes sociais são o principal ambiente onde as pessoas encontram dificuldades para distinguir entre informações verdadeiras e falsas. Embora sejam uma fonte importante de informação, 51% dos entrevistados afirmaram não confiar nelas.

Na América Latina, 85% dos entrevistados da Colômbia, México e Brasil acessam informações regularmente pelas redes sociais, mesmo com dificuldade em avaliar a veracidade dessas informações.

Necessidade urgente de educação digital

A OCDE enfatizou a urgência de iniciativas educativas e políticas públicas que promovam a alfabetização digital e a crítica de mídia. Afinal, o desenvolvimento dessas habilidades é vital não apenas para proteger a democracia e a confiança pública, mas para criar sociedades mais informadas e resilientes no ambiente digital contemporâneo.

Enfrentar a desinformação requer uma abordagem colaborativa entre governos, plataformas digitais e meios de comunicação.

Fortalecer a alfabetização digital e midiática é crucial. Investir em educação crítica e ética na informação capacita os cidadãos a discernir informações verídicas de falsas, reduzindo a vulnerabilidade à manipulação e fortalecendo a resiliência democrática do Brasil.

Durante crises sanitárias, como a pandemia de covid-19, informações falsas promovem comportamentos prejudiciais à saúde pública.

No contexto econômico, notícias falsas sobre políticas governamentais e crises financeiras podem desencadear volatilidade nos mercados, prejudicando o crescimento econômico do país.




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