A pandemia acabou, mas os cuidados de higiene continuam necessários para manter a saúde coletiva. E quem frequenta academias para cuidar da saúde pode estar se expondo a riscos invisíveis. Afinal, um estudo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, revelou preocupações alarmantes sobre a higiene nesses locais.
O Brasil é o segundo país com o maior número de academias, o que aumenta a relevância dessa discussão. Ou seja, a pesquisa destacou a necessidade de uma vigilância rigorosa na desinfecção dos aparelhos e na segurança sanitária das academias.
A necessidade de vigilância na academia
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Foram realizadas duas pesquisas em academias de Juiz de Fora, uma pública e uma privada, focando em equipamentos com alta rotatividade.
As sujeiras “invisíveis” foram detectadas no leg press, no halter de 8 kg e no voador, utilizando fluorescência. Ademais, na academia pública, 95,8% do espaço estava sujo, comparado a 33,3% na privada. O estudo, publicado no “Journal of Human Environment and Health Promotion”, concluiu que a limpeza nesses ambientes é inadequada.
É essencial conscientizar os frequentadores sobre os micro-organismos invisíveis. A limpeza das superfícies, incluindo chão, paredes e aparelhos, deve ser regular. Além disso, o estudo recomendou também que as academias forneçam insumos para a higienização pelos próprios usuários.
Medidas de prevenção nas academias
Algumas práticas, aprendidas durante a pandemia, continuam sendo importantes para a biossegurança nas academias.
Disponibilização de álcool 70%: essencial para a desinfecção dos aparelhos antes e após o uso.
- Higienização das mãos: água, sabão e papel toalha devem estar acessíveis em vários pontos da academia.
- Uso de toalhas pessoais: cada usuário deve levar sua toalha para cobrir os equipamentos durante os exercícios.
- Limpeza regular dos aparelhos: a academia deve manter uma alta frequência de desinfecção dos aparelhos, incluindo as áreas menos visíveis.
- Educação contínua: informar os frequentadores sobre a importância da higiene e as melhores práticas para manter o ambiente seguro.