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Surpreenda-se com a verdadeira origem da expressão “ossos do ofício”

Origem da expressão tem uma história curiosa.



“São ossos do ofício!” Quem nunca ouviu essa expressão que é tão comum no vocabulário brasileiro? Mas você já se perguntou o que ela significa? Assim como esta, muitas frases são amplamente ditas no português, mas pouco compreendidas. Vamos mudar isso?

A expressão ‘”ossos do ofício” é frequentemente usada para descrever tarefas que, embora não sejam agradáveis, fazem parte das responsabilidades diárias de uma pessoa.

Ou seja, uma atividade que a pessoa é obrigada a desempenhar, mesmo sem querer, porque são “ossos do ofício”.

Expressão é associada ao trabalho, mas sua origem tem uma história completamente diferente. (Foto: Canva)

Por isso, a frase costuma ser associada ao mercado de trabalho, mas também se aplica a outras situações similares. Esta expressão popular refere-se a atividades desagradáveis, mas inerentes a uma profissão ou tarefa específica.

Por exemplo: quando um professor deve corrigir pilhas de provas ou um policial precisa fazer ronda em horários ingratos; essas são situações que ilustram bem essa expressão.

Para compreender melhor, podemos analisar a expressão “ossos do ofício” em detalhes: a palavra “osso” representa algo indesejável ou um obstáculo a ser superado durante a execução de uma tarefa. Já “ofício” refere-se a um emprego, ocupação ou obrigação.

Assim, a expressão completa se relaciona à realização de uma tarefa incômoda, que demanda um esforço extra.

Origem da expressão

Mas de onde surgiu o termo, afinal? Antes de mais nada, é importante reconhecer que nem sempre é fácil definir a origem de certas expressões. Muitas entram no vocabulário popular ainda na infância, como no caso de “ossos do ofício”.

Contudo, a origem dessa expressão é bastante curiosa. Antes de o formato A4 se tornar padrão nos escritórios e entre os estudantes, o papel mais utilizado era o papel-ofício, que era um pouco maior, medindo 35 cm de altura, comparado aos 29,7 cm do A4.

Para que as folhas fossem brancas como as conhecemos hoje, os fabricantes costumavam utilizar pó de tutano, uma substância encontrada no interior dos ossos, conhecida por suas propriedades alvejantes. O uso do tutano era essencial para garantir que o papel ficasse da cor desejada, sem manchas ou imperfeições.

Não é difícil imaginar que extrair grandes quantidades de tutano dos ossos para branquear enormes blocos de papel era um processo lento e exaustivo. Era uma tarefa que ninguém queria fazer, mas era necessária, pois fazia parte do trabalho.

E foi assim que surgiu a expressão. Extrair pó de tutano de milhares de ossos era tão cansativo quanto fazer um plantão no Natal ou realizar entregas debaixo de uma chuva intensa. Esses são, afinal, os verdadeiros “ossos do ofício”.




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