O atum bluefin, também conhecido como atum azul, é amplamente reconhecido como o peixe mais caro do mundo. Este título não é apenas devido ao seu tamanho impressionante, mas também ao valor surreal de sua carne.
Em um leilão no Japão, o preço deste peixe já atingiu a marca de US$ 3 milhões (R$ 16.689.333 na cotação atual) por quilo, tornando-o uma verdadeira preciosidade no mercado de frutos-do-mar.
A carne do atum bluefin é altamente valorizada por sua textura macia e suculenta, características que o distinguem de outros tipos de atum. O teor elevado de gordura em sua carne confere um sabor único, com uma acidez sutil que enriquece a experiência culinária.
Quilo desse peixe pode custar milhões – Foto: Reprodução
O que encarece o atum
Muitos especialistas comparam a sensação à carne de wagyu bovino, famosa por sua marmorização e suculência. Esses atributos fazem do bluefin uma escolha premium nos cardápios de alta gastronomia ao redor do mundo.
A pesca do atum bluefin, no entanto, não é uma tarefa simples. Ele habita as profundezas do alto mar, e sua captura requer técnicas avançadas e equipamentos especializados, o que eleva significativamente o custo de produção.
Além disso, a constante demanda por sua carne de alta qualidade, especialmente em mercados como o japonês, contribui para sua valorização. O Japão, em particular, cultiva uma tradição de leilões de atum, onde os melhores exemplares de bluefin são vendidos por preços astronômicos.
Esse aspecto cultural e o marketing envolvido nesses leilões criam uma aura de exclusividade em torno do bluefin, tornando-o ainda mais desejado e caro.
Parte mais valorizada do peixe
Dentro do universo do atum bluefin, destaca-se o corte toro, que é a parte da barriga do peixe. Este corte é especialmente rico em gordura, o que lhe confere uma textura incrivelmente macia e um sabor intensamente rico.
O toro é uma iguaria altamente valorizada nos restaurantes de alta gastronomia e é considerado o corte mais luxuoso do atum bluefin. Sua raridade e o complexo sabor fazem do toro um símbolo de prestígio na culinária japonesa e mundial.
No Brasil, a presença do atum bluefin nos cardápios é rara devido ao seu alto custo e à complexidade logística de importação.
No entanto, chefs brasileiros têm buscado alternativas como o mebachi e o yellowfin, que oferecem uma experiência culinária de alta qualidade, embora sejam mais acessíveis.
Essas alternativas permitem que os amantes da boa gastronomia desfrutem de pratos de atum com excelente sabor e textura, sem os preços exorbitantes do bluefin.