Os usuários do Windows estão prestes a enfrentar um dos maiores riscos de segurança dos últimos tempos. A Microsoft, que já sofreu com problemas de vulnerabilidade em suas soluções, agora se depara com a dificuldade de convencer 70% de seus usuários a migrarem do Windows 10 para o Windows 11.
Essa hesitação é perigosa, pois a partir de 14 de outubro de 2025, o suporte para o Windows 10 será encerrado, deixando milhões de pessoas sem atualizações de segurança essenciais. O temor é que, sem essas atualizações, as ameaças cibernéticas se tornem cada vez mais frequentes e sofisticadas.
Problemas de segurança se acumulam no Windows
Foto: Melnikov Dmitriy/Shutterstock
Enquanto o Windows 11 tenta se firmar, a Microsoft precisa enfrentar uma dura realidade: a maioria dos usuários ainda não atualizou para a versão mais recente do sistema operacional.
Um relatório do governo dos Estados Unidos revelou que uma falha grave de 2018, que permite a execução remota de código, afeta apenas o Windows 10, mas não o Windows 11.
Essa situação reforça a necessidade de migração, mas a adesão ao novo sistema permanece abaixo do esperado. Hoje, somente 30% dos usuários adotaram o Windows 11, enquanto o restante permanece vulnerável.
Nesse contexto, o relatório da Neowin mostra que o crescimento do Windows 11 foi de apenas 7% em um ano, o que é um índice baixo para um sistema que promete mais segurança.
A reposta da Microsoft
Com o fim do suporte ao Windows 10, as empresas e usuários domésticos que não atualizarem seus sistemas correm sérios riscos, expondo dados pessoais e empresariais a ataques cada vez mais complexos.
Diante dessa situação, a resposta da Microsoft tem sido insatisfatória. Em vez de adotar estratégias mais eficazes para promover a migração, como diminuir os requisitos mínimos de instalação do Windows 11, a empresa optou por bombardear os usuários com mensagens intrusivas.
Essas notificações irritantes, em vez de conscientizar, acabam afastando ainda mais os consumidores, que preferem adiar a atualização. O cenário é preocupante, pois a segurança de milhões de usuários está em jogo, e a Microsoft precisa agir rapidamente para evitar um desastre cibernético de grandes proporções.