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Trocar carne por ESTE alimento reduz até 20% risco de demência, diz estudo

Estudo revela que troca pode é benéfica para a saúde do cérebro, mas isso não é tudo.



Todos nós já sabemos que uma alimentação equilibrada e nutritiva pode, de fato, prevenir o desenvolvimento de várias doenças, como a demência. Contudo, existem alguns alimentos populares na mesa dos brasileiros que podem ser prejudiciais à saúde sem que as pessoas saibam. Um exemplo disso é a carne vermelha.

Conforme um estudo apresentado na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, que coletou dados alimentares de mais de 130.000 participantes, o risco de demência aumentou em 14% entre aqueles que consumiam cerca de 28 gramas de carne vermelha por dia, em comparação com aqueles que comiam apenas cerca de três porções por mês.

Por outro lado, de acordo com uma matéria da CNN, o risco de demência caiu 20% para as pessoas que substituíram essa pequena porção diária de carne vermelha processada por uma porção diária de nozes e leguminosas.

Dieta sem carne vermelha reduz risco de demência

As carnes vermelhas processadas, como bacon, salsicha, cachorro-quente e frios, costumam ter níveis mais altos de sódio, nitratos e gordura saturada.

Portanto, consumir maiores quantidades delas tem sido historicamente associado ao desenvolvimento de câncer de cólon e outros tipos de câncer, além de diabetes tipo 2, doenças cardíacas e derrame cerebral, aponta o material do jornal.

Foto: Shutterstock

Um resumo da pesquisa, ainda em processo de revisão, foi apresentado na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer de 2024, realizada em Filadélfia, EUA, na quarta-feira, dia 31 de julho.

Particularmente, a cada dois a quatro anos, durante mais de três décadas, os pesquisadores coletam os hábitos alimentares de mais de 130.000 participantes do Nurses’ Health Study, um dos maiores estudos sobre fatores de risco para doenças crônicas em mulheres. Paralelamente, o Health Professionals Follow-Up Study examina os mesmos fatores em homens.

Os participantes responderam a questionários sobre a frequência de consumo de carne vermelha processada, como duas fatias de bacon, um cachorro-quente, dois pequenos gomos de salsicha ou kielbasa, ou sanduíches de salame, mortadela e outros embutidos.

Eles também foram indagados sobre o consumo de nozes e leguminosas, tais como uma colher de sopa de manteiga de amendoim; 28 gramas de amêndoas, nozes ou outras nozes; um copo de 240 ml de leite de soja; meia xícara de vagens, lentilhas, feijões, ervilhas ou feijões-lima; ou uma porção de 85 gramas de tofu, ou proteína de soja, destaca a matéria da CNN.

“Esses alimentos são anti-inflamatórios, então você pode imaginar que eles têm muitos benefícios além de reduzir as carnes processadas com toxinas, nitratos e sódio, que não são bons para você”, explica Maria Carrillo, diretora científica da Associação de Alzheimer, que não teve participação no estudo.

Apontamentos dos estudos

Além do declínio cognitivo de 14% associado ao consumo de cerca de duas porções semanais de carne vermelha processada, o estudo revelou um risco adicional para cada porção extra consumida.

Estima-se que cada porção diária a mais resultou em 1,61 anos adicionais de envelhecimento cognitivo geral e 1,69 anos extras de envelhecimento na memória verbal, conforme o estudo.

“A cognição global fornece uma visão geral ampla da função cognitiva. Ela pode ajudar a capturar o impacto geral dos fatores dietéticos e de estilo de vida na saúde cognitiva”, diz a autora principal do estudo, Yuhan Li, assistente de pesquisa na Channing Division of Network Medicine do Brigham and Women’s Hospital em Boston, através de um e-mail.

“A memória verbal refere-se à memória para informações apresentadas verbalmente. Ela é um importante preditor da doença de Alzheimer”, comenta Li, que geriu o estudo enquanto era estudante de pós-graduação na Harvard T.H. Chan School of Public Health.

*Com informações da CNN.




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