Será que vale a pena? Veja quanto ganha um entregador do iFood

Entregadores do iFood enfrentam desafios e oportunidades com ganhos variáveis e flexibilidade de trabalho, refletindo mudanças no mercado.



O mercado de trabalho mediado por plataformas digitais, como o iFood, transformou-se em uma opção popular para muitos brasileiros. A flexibilidade e a autonomia oferecidas atraem diversos profissionais, mas a pergunta que muitos se fazem é: qual é a verdadeira remuneração de um entregador do iFood em 2024?

A resposta não é simples e envolve diversos fatores, como tempo dedicado ao aplicativo e variáveis regionais. Além disso, os custos associados ao trabalho, como manutenção de veículos, impactam diretamente nos ganhos.

Neste cenário, é crucial entender o quadro atual para tomar decisões informadas e conseguir lucrar com a atividade.

Perfil e ganho dos entregadores

De acordo com dados do IBGE de 2022, cerca de 1,5 milhão de pessoas atuam em plataformas de entrega no Brasil.

A maioria dos entregadores é composta por homens entre 25 e 39 anos, com escolaridade até o ensino médio. Esse grupo representa aproximadamente 48,4% dos profissionais nesta área.

Segundo pesquisa do Cebrap sobre logística urbana, a média de recebimentos por hora para entregadores é de R$ 23. No entanto, esse valor já considera deduções, como a manutenção de motos, refletindo a realidade econômica dos trabalhadores.

Carga horária e rendimentos

Os ganhos do entregador do iFood aumentam com a carga horária. Para aqueles que trabalham 20 horas semanais, os rendimentos podem variar entre R$ 807 e R$ 1.325.

Já para uma jornada de 40 horas semanais, os ganhos chegam de R$ 1.980 a R$ 3.039, superando a média salarial para quem possui ensino médio.

  • 20 horas semanais: R$ 807 a R$ 1.325
  • 40 horas semanais: R$ 1.980 a R$ 3.039

Vale a pena ser entregador em 2024?

A decisão de ser entregador do iFood envolve mais do que ganhos financeiros. A flexibilidade do trabalho é atrativa para muitos, mas a instabilidade de rendimentos pode ser um ponto negativo.

Ainda há riscos físicos associados à atividade, principalmente para quem utiliza motos no trânsito caótico das grandes cidades.

A renda varia por região e demanda, especialmente em feriados e grandes capitais. Não ser considerado funcionário do iFood implica em ausência de proteção trabalhista, o que deve ser levado em consideração ao optar por esse tipo de serviço.




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