A humanidade sempre se intrigou com a possibilidade de viver para sempre. Embora a imortalidade permaneça um sonho distante, o progresso científico já estendeu consideravelmente nossa expectativa de vida.
Atualmente, acredita-se que humanos possam alcançar entre 120 e 150 anos. Historicamente, a longevidade humana experimentou variações. Durante o século XVIII, a expectativa máxima era de 100 anos. Naquela época, alcançar tal idade era um feito raro. Porém, melhorias em saneamento, dieta e saúde pública revolucionaram essa perspectiva.
Hoje, casos de centenários tornaram-se mais comuns. Entretanto, viver além dos 120 anos ainda é uma raridade. Excepcionalmente, a francesa Jeanne Louise Calment viveu 122 anos, sendo a pessoa mais longeva já registrada.
Ser um idoso longevo e saudável é o objetivo de vida de muitas pessoas – Imagem: Shutterstock/reprodução
O limite da longevidade humana
Em 2021, um estudo internacional revisou o teto da longevidade humana. Publicado na revista Nature Communications, ele analisou padrões biológicos e resiliência, ou seja, a capacidade do corpo de se recuperar de dificuldades. Com o tempo, essa faculdade declina, influenciando nosso limite vital.
Essa análise indicou que, entre 120 e 150 anos, a resiliência do corpo se esgota. Essa descoberta sugere que a expectativa de vida humana está intrinsecamente ligada à capacidade de resistir diversos fatores que podem prejudicar os esforços de manutenção da vida. Cientistas dos Estados Unidos, Rússia e Singapura participaram desta pesquisa.
Exemplos de “supercentenários”
Além de Jeanne Louise Calment, existem muitos outros exemplos de idosos cuja longevidade quebrou recordes.
Tomiko Itooka, do Japão, é uma das pessoas mais velhas, com mais de 116 anos. Já o brasileiro João Marinho Neto ultrapassou a marca dos 112 anos. Ambos são exemplos inspiradores que desafiam as estatísticas de longevidade.
Aumento na expectativa de vida
No Brasil, a expectativa média de vida é de 76,4 anos. Essa cifra é impressionante se comparada aos 45,5 anos observados em 1940. Homens brasileiros têm expectativa de 73,1 anos, enquanto as mulheres chegam a 79,7 anos.
Projeções futuras podem revelar novos avanços nesse campo. O aumento da longevidade reflete conquistas históricas, mas a busca por entender os limites da vida humana continua. A ciência pode, ainda, trazer surpresas ao desafiar as barreiras do envelhecimento.